Produção acompanhará os 50 anos de carreira solo do astro, assim como o trabalho dele nos Beatles e Wings
Felipe Grutter (com supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 18/05/2021, às 08h49
Paul McCartney lançará uma série documental sobre a própria vida no Hulu. O produtor Rick Rubin também é um dos responsáveis pela produção, intitulada McCartney 3, 2, 1. A informação é do NME.
McCartney 3, 2, 1 explorará a vida musical de McCartney por meio de uma rara entrevista com Rubin. Com seis episódios, o seriado abordará o trabalho do artista nos Beatles, Wings e 50 anos de carreira solo. No streaming, a estreia está marcada para o dia 16 de julho de 2021.
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“Os fãs nunca tiveram a oportunidade de ouvir Paul McCartney compartilhar, em detalhes tão expansivos e comemorativos, a experiência de criar o trabalho da vida - mais de 50 anos de música definidora de cultura," afirmou Craig Erwich, presidente do Hulu Originals e ABC Entertainment em comunicado obtido pelo Deadline.
"É incrível ser um espectador enquanto Paul McCartney e Rick Rubin desconstroem como alguns dos maiores sucessos da história da música surgiram. É uma honra que Paul escolheu retornar ao Hulu para compartilhar esta série única," finalizou.
McCartney e Rubin também são os produtores executivos de McCartney 3, 2, 1. Zachary Heinzerling dirigiu.
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No dia 8 de maio de 1970, há exatos 51 anos, os Beatles lançaram o disco Let It Be. Com 12 faixas, a obra encerrou oficialmente a trajetória do Fab Four após John Lennon, Paul McCartney, Ringo Starr e George Harrison anunciarem o fim da banda.
Marcada por momentos descontraídos e conflitos entre os músicos, o álbum e o processo criativo dele entraram para a história. Em homenagem ao disco, selecionamos seis curiosidades sobre Let It Be. Confira:
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De acordo com a Rolling Stone EUA, as sessões de Let It Be originalmente tinham o objetivo de reunir os Beatles para o primeiro show deles desde 1966, mas a ideia foi rejeitada por Lennon e Harrison.
Mesmo assim, o Fab Four foi filmado no Twickenham Film Studios e na Apple entre os dias 2 e 31 de janeiro de 1969.
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Sem um direcionamento musical claro, os músicos tentavam se conectar novamente e batizaram o projeto de Get Back, o qual seria divulgado em julho de 1969, segundo o Ultimate Classic Rock.
Porém, o plano não deu certo e logo conflitos surgiram, o que resultou no último show do Fab Four, no topo do prédio da Apple. Mais tarde, eles lançaram Abbey Road (1969), McCartney anunciou o fim dos Beatles e Let It Be finalmente foi divulgado no dia 8 de maio de 1970.
“Para mim, voltar ao inverno de descontentamento com Beatles no estúdio Twickenham foi muito triste e nada saudável. Lembro de sentir otimismo sobre isso. [...] Mas rapidamente ficou claro que era a mesma coisa de sempre… e seria doloroso mais uma vez,” disse Harrison.
Lennon também não ficou muito satisfeito e descreveu as gravações como "terríveis". Contudo, McCartney possui outra versão da história. Com a divulgação do documentário The Beatles: Get Back (2021), o qual promete mudar o “olhar deprimente” sobre as sessões deLet it Be, o músico agradeceu a criação de “um filme mostrando a verdade sobre os Beatles gravando juntos.”
Segundo a Rolling Stone EUA, durante as sessões, o Fab Four fez diversos covers de Buddy Holly, Chuck Berry, Tommy Dorsey, Carl Perkins e Little Richard. Além desses artistas, Bob Dylan foi escolhido para o setlist desconstraído dos Beatles.
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No primeiro dia de gravação, o quarteto gravou "I Shall Be Released", canção escrita por Dylan em 1967. Confira o registro dos músicos:
Após diversas sessões, os Beatles entregaram o material de Let It Be para Phil Spector . O produtor adicionou coro em quatro músicas, colocou overdubs de orquestra e trocou “Don't Let Me Down” por por uma versão de “Across the Universe” de 1968.
Para Lennon, Spector "recebeu a pior carga de m*rdas mal gravadas" e "fez um ótimo trabalho. Harrison também aprovou o resultado final e Starr disse em The Beatles Anthology (2000): "Gosto do que Phil fez ... Não adianta trazê-lo se você não vai gostar do jeito que ele faz.”
Contudo, McCartney não ficou satisfeito e, em 2003, lançou uma nova versão do disco, chamada Let It Be ... Naked.
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De acordo com o Ultimate Classic Rock, Let It Be alcançou o primeiro lugar nas paradas, além de ter conquistado a mesma posição com a faixa-título e o single "The Long and Winding Road".
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