Grupo formado por personagens de League of Legends alcançou o topo das paradas de metal com disco de estreia Grasp of the Undying
Anna Mota Publicado em 09/10/2017, às 16h37 - Atualizado às 18h53
“As pessoas ainda acreditam que músicas de videogame são apenas consequência dos projetos, ou só alguns ‘beeps e bops’.” A máxima apontada por Viranda Tantula, produtor da Riot Games, é colocada á prova pelo Pentakill. A banda virtual formada por personagens do popular League of Legends — que tem 100 milhões de jogadores mensais ao redor do mundo — alcançou o topo da parada de heavy metal em 2017 com o novo disco Grasp of the Undying.
E o que hoje representa um fenômeno, começou de maneira trivial. “É um projeto que nasceu de uma paixão e evoluiu ao longo dos anos! Pensamos que ia ser divertido fazer versões ‘metal’ de dois dos nossos campeões [personagens]. Mas nosso público se engajou tanto na ideia que fizemos três outros, e formamos a banda completa”, relembra Tantula. “Entre 2013 e 2014, o investimento alcançou o auge com a decisão de quebrarmos completamente as barreiras e gravar um disco real [o EP Smite & Ignite].”
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Ainda que Grasp of the Undying tenha sido realizado pelos compositores e designers de som da Riot, o álbum também conta com colaborações de alguns nomes importantes do gênero. Tommy Lee, ex-Mötley Crüe, Danny Lohner, que já trabalhou com o Nine Inch Nails, e Noora Louhimo, vocalista do Battle Beast, dão peso ao LP de estreia do Pentakill.
Mas Tantula afirma que nem sempre foi tão fácil recrutar artistas como eles para projetos de LoL. “Na verdade era bem difícil”, comenta. “Especificamente com o Pentakill pudemos superar esse obstáculo com um pouco mais de facilidade, porque parece haver uma grande parcela de fãs de metal que também são amantes de games. E, uma vez que perceberam que estávamos fazendo um álbum de metal genuíno e sólido em termos técnicos (e não apenas um disco de videogame), se sentiram impulsionados a embarcar no projeto.”
Com as barreiras superadas, Tantula espera que Grasp of the Undying não habite somente o universo de LoL, mas que se torne um cidadão do mundo. “Nosso objetivo era fazer um álbum que os jogadores gostassem, mas que também fosse autêntico para fãs de metal.” Para ele, a oportunidade de mesclar essas duas áreas do entretenimento “é uma honra”.
“É incrível ter encontrado um projeto em que conseguimos quebrar a parede e chegar no ‘mundo real’, conectando nossa música e nossos personagens de uma maneira muito divertida.” Ouça Grasp of the Undying abaixo.
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