Levantamento do Instituto Paraná Pesquisas também aponta que 49,4% desaprovaram o governo Bolsonaro
Redação Publicado em 03/05/2021, às 16h07
Jair Bolsonaro (sem partido) lidera a corrida presidencial em 2022, segundo dados divulgados nesta segunda, 3 de maio. O levantamento feito pelo Instituto Paraná Pesquisas com eleitores de São Paulo mostra o atual presidente à frente de dois possíveis cenários para o primeiro turno das eleições. Contudo, a pesquisa também aponta que 49,4% desaprovaram o governo Bolsonaro.
Segundo a Jovem Pam, o levantamento foi realizado com 1.602 pessoas em 92 municípios de São Paulo. Os voluntários analisaram dois possíveis cenários de eleições: um no qual o ex-presidente Lula é um dos candidatos e outro no qual o político não concorre. Nas duas situações, Bolsonaro tem o maior número de intenções de votos para eleitores de São Paulo.
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No primeiro cenário, Bolsonaro (sem partido) conseguiu 32%, Lula (PT) 23,7%, Sérgio Moro (sem partido) 6,7%, João Doria (PSDB) 6,3%, Ciro Gomes (PDT) 6,1%, Luciano Hulk (sem partido) 5,2%, João Amoêdo (Novo) 4,1%, Rodrigo Pacheco (DEM) 0,6%, Brancos/nulos 11% e não responderam 3%.
Sem Lula, a segunda situação mantém Bolsonaro no topo das intenções de voto com 32,7%. Depois dele, Haddad (PT) estaria com 23,7%, Ciro Gomes (PDT) 8,3%, Luciano Hulk (sem partido) 7,6%, Sérgio Moro (sem partido) 7,3%, João Dória (PSDB) 7,1%, João Amoêdo (Novo) 4,3%, Rodrigo Pacheco (DEM) 0,8%, Brancos/nulos 13,8% e não responderam 3,6%.
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Além do levantamento de possíveis cenários em 2020, a pesquisa pediu uma avaliação do governo atual. 33,8% dos eleitores de São Paulo classificaram a gestão como “ótima ou boa”, 42,1% disseram ser "ruim ou péssima" e 22% a caracterizaram como “regular”. No levantamento, 49,4% desaprovaram o governo de Jair Bolsonaro enquanto 45,6% aprovaram e 4,9% não responderam.
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Na quinta, 29, o Brasil passou de 400 mil mortes por Covid-19. Em live semanal, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) comentou sobre as vítimas da doença, sem citar o número de óbitos. As informações são do Correio Braziliense.
Durante a live, o presidente disse: “Lamentamos as mortes. Chegou a um número enorme de mortes agora aqui, né.” Sem citar os 400 mil óbitos, comentou que a assessoria não colocou o número "na frente dele".
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O presidente ainda relembrou (via UOL): “O Governo Federal não fechou comércio, não falou que todo mundo tinha que ficar em casa. Eu falava, sempre falei, tem vídeo meu do ano passado, que as pessoas mais vulneráveis, com comorbidade, com idade, excesso de peso... Esse pessoal tem que tomar um cuidado especial. Se o vírus pega, complica a situação dele.”
Em seguida, Bolsonaro argumentou que a Covid-19 vai “ficar para sempre”, e criticou o prefeito de Araraquara: “[O vírus] Não vai embora infelizmente, vamos ter que conviver com o vírus, até porque está mudando cada vez mais. Esperamos que não haja uma terceira onda, pedimos a Deus que não haja, mas temos que enfrentar. Porque se continuar a política do lockdown igual o prefeito de Araraquara, Aurélio, o tal petista lá, ‘fica em casa, fica em casa’, vai levar a cidade à miséria,” disse.
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