Segundo Paul Stanley, o baterista não fez parte da produção porque queria ser pago e ter 'direitos de edição final'
Felipe Grutter (com supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 25/06/2021, às 09h52
O baterista Peter Criss proibiu Kiss de usar música "Beth," do disco Destroyer (1976), em documentário, segundo Paul Stanley durante entrevista ao Ultimate Classic Rock. A produção, intitulada Biography: KISStory, tem estreia marcada em dois eventos noturnos, nos dias 27 e 28 de junho de 2021.
Como Stanley explicou, as participações de Ace Frehley, quem também ficou fora, e Criss durante o documentário vêm de entrevistas antigas. Ambos não apareceram porque queriam ser pagos e ter "direitos de edição final" para fazer parte do documentário. Além disso, o baterista não deu permissão para a produção usar "Beth," co-escrita por ele.
"É triste, mas isso se encaixa em toda a dinâmica," afirmou o vocalista. "Fizemos o melhor possível. Tentamos inúmeras vezes, de todas as maneiras diferentes, fazer com que eles fizessem parte disso, mas essa ideia de edição final e dinheiro... Quem acaba perdendo em uma situação como essa? Eles."
"Realmente não quero destruir esses caras, porque não estaríamos aqui hoje se eles não estivessem na banda, e não estaríamos aqui hoje se eles ainda estivessem," continuou. Em entrevista ao Trunk Nation With Eddie Trunk, programa da SiriusXM, Ace Frehley falou sobre o documentário.
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"Me ofereceram uma pequena taxa para me envolver nisso, e eu recusei. "Achei embaraçoso, porque sei quanto dinheiro vão ganhar com isso. Portanto, decidi não me envolver. Mas eles têm muitas filmagens antigas de mim, e provavelmente vão usar isso e sobreviver," explicou. "Infelizmente, decidi: o dinheiro oferecido não estava perto do que merecia, então recusei."
Peter Criss foi creditado como escritor, com Stan Penridge e Bob Ezrin, mas Paul Stanley afirma como o baterista teve pouca influência na canção. "Peter não consegue escrever uma música porque não toca nenhum instrumento," disse à Rolling Stone EUA. "Penridge veio com: 'Beth, I hear you calling...' Peter não teve nada a ver com isso. Se você escrever uma música de sucesso, deveria ser capaz de escrever duas. Essa é a realidade. Devastador? É a verdade. Foi uma tábua de salvação usada para Peter se validar."
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