“Aprender a morrer é, portanto, aprender a viver”, ele disse
Rolling Stone EUA Publicado em 03/06/2014, às 20h12 - Atualizado em 04/06/2014, às 20h46
“A meditação está, sinceramente, chegando à beira da morte e dizendo: ‘Estou aqui, estou assustado, isto é a vida’”, disse Philip Seymour Hoffma, em uma entrevista de 2012 que a PBS transformou em animação recentemente. “Se você realmente consegue viver assim [em meditação], então é isso que acontece. Aprender a morrer é, portanto, aprender a viver”.
Diários de Philip Seymour Hoffman revelam luta contra “demônios” interiores e drogas.
Hoffman cedeu a entrevista, que foi conduzida por Simon Critchley no Rubin Museum of Art de Nova York, um ano antes de morrer, e os assuntos abordados foram profundos – e a PBS a animou como parte da série Bank on Blank de maneira caprichosa. Hoffman descreveu a relação ácida com o conceito de “prazer”, as épocas em que se sentia feliz (com os filhos) e porque ele sentia a necessidade de interpretar personagens depressivos. “Se eu não permitir que as pessoas, de certa forma, se identifiquem com o pior delas mesmos, elas nunca terão a chance de liberar aquela pessoa dentro do coração ou da mente delas”, ele disse, no último tópico.
Philip Seymour Hoffman 1967-2014.
Hoffman morreu no dia 2° de fevereiro de 2014 vítima de uma mistura de drogas, incluindo heroína, cocaína, benzodiazepina e anfetamina.
A trajetória de Philip Seymour Hoffman em dez filmes.
“As pessoas sempre dizem ‘a vida é curta’, e conforme ficamos velhos, o tempo anda mais rápido ainda”, disse Hoffman durante a entrevista. “É demorado em relação àquele pensamento de que o passado não está de acordo com você porque você não pode se livrar dele, então ele começa a se arrastar... O passado flui depressa. E essa é uma dificuldade em relação a como manter e não deixar isso ruir”.
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