De declarações racistas e nazistas a condutas sexuais repugnantes, conheça algumas histórias obscuras de grandes nomes da música
Redação Publicado em 05/03/2020, às 09h53
De John Bonham, do Led Zeppelin, gravando um vídeo explícito com tubarão a Eric Clapton racista, não faltam histórias polêmicas no rock, e algumas não são tão comentadas quanto deviam. O site Grunge fez uma lista de momentos problemáticos de bandas icônicas.
Algumas histórias não foram protagonizadas pelos músicos, como no caso do compositor esquizofrênico que trabalhou com nomes como John Lennon ou o assistente pervertido contratado por Steven Adler nos tempos de Guns N' Roses, mas a proximidade com esses ícones as torna mais polêmicas ainda.
Em 1969, uma groupie do Led Zeppelin chegou ao hotel com uma câmera e se propôs a gravar um vídeo explícito com os integrantes. John Bonham, falecido baterista da banda, aceitou com uma condição bizarra - a jovem deveria contracenar com um tubarão guardado na banheira do quarto.
Carmine Appice, do Vanilla Fudge, estava presente no quarto e descreveu o episódio na autobiografia Stick It!. Primeiro, Bonham esfregou o animal nas costas da groupie.
“Os dentes do tubarão rasgaram a pele e deixaram cicatrizes vermelhas como sangue nas costas dela”, relembrou Appice. Em seguida, a mulher teria sido “satisfeita” com partes do animal morto.
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Jim Gordon co-escreveu a música “Layla”, de Eric Clapton. O compositor e baterista também trabalhou em faixas como “Imagine”, de John Lennon, “You’re So Vain”, de Carly Simon e “Pet Sounds”, do The Beach Boys. Apesar de todo o talento, Gordon tinha problemas mentais e escutava vozes desde a infância, e, consequentemente, se tornou viciado em álcool e drogas na tentativa de acabar com os delírios.
Durante uma crise, o compositor acusou a esposa de invocar espíritos malignos, a agrediu até ela perder a consciência. Em outra ocasião, ele estrangulou uma namorada durante o sono em “uma brincadeira”. Por volta de 1977, a voz da mãe entrou na mente dele até que, em 03 de junho de 1983, Gordon assassinou a própria mãe. Mesmo com o diagnóstico de esquizofrenia, o músico foi condenado e está detido em uma prisão psiquiátrica.
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Durante um show em Birmingham, na Inglaterra, em 1976, Eric Clapton fez um discurso racista para o público. “Vamos impedir a Grã-Bretanha de se tornar uma colônia negra. Tirem os estrangeiros. Tire os guaxinins. Mantenham a Grã-Bretanha branca. Eu gostava de drogas, agora gosto de racismo. É muito mais pesado, cara.”
Anos depois, Clapton culpou o uso de álcool e cocaína. Na estreia do documentário Eric Clapton: Life in 12 Bars, em 2017, o artista negou racismo. “Estava tão envergonhado de quem era, um tipo semi-racista, o que não faz sentido. Metade dos meus amigos são negros, namorei uma mulher negra e defendia a black music.”
Durante o processo de gravação do álbum Station to Station, lançado em 1976, o camaleão do rock mergulhou no personagem pró-fascismo Thin White Duke. O abuso de cocaína na época fez as linhas divisórias entre David Bowie e a persona começarem a ficar tênues, o que resultou em declarações estranhas ao público. “Estrelas do rock são para fascistas. Adolf Hitler foi um dos primeiros rockstars”, disse para a Playboy na época.
Em 1993, Bowie tentou explicar o flerte com o nazismo em entrevista ao NME. “A ironia é eu realmente não ter visto implicações políticas no meu interesse pelos nazistas. Meu interesse era o fato de eles supostamente terem vindo para a Inglaterra antes da guerra para encontrar o Santo Graal em Glastonbury”, contou. “A ideia de consistir em colocar judeus em campos de concentração e a opressão completa de diferentes raças escapou completamente da minha natureza ferrada naquele momento em particular.”
Bill Wyman, baixista dos Rolling Stones até 1993, começou a namorar a ex-esposa Mandy Smith quando ela ainda tinha treze anos de idade e entrou em contato com a polícia para reportar a relação. “Eu fui à polícia e falei para o promotor público, 'Você quer falar comigo? Se encontrar comigo, algo assim?'”, conta em entrevista para a Seven Magazine. A resposta foi negativa e o relacionamento durou oito anos.
Steven Adler, baterista clássico do Guns N’ Roses, contou na autobiografia My Appetite for Destruction, lançada em 2010, sobre um assistente da banda conhecido como “Rocko, o pervertido”.
Certo dia, a polícia chegou na casa de Adler em busca do funcionário, acusado de assassinato. “Aparentemente, ele sequestrava garotas, drogava elas e filmava as vítimas inconscientes em diferentes posições”, escreveu. O criminoso também fotografava pessoas no banheiro da casa através de um buraco no teto. A mãe e uma ex-namorada de Adler também foram fotografadas.
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