A relação promíscua entre a Polícia Militar e o poder no Rio de Janeiro em tópicos
Gustavo de Almeida Publicado em 19/12/2007, às 18h20
Influência de parlamentares no Poder Executivo para manipular promoções, de modo a atender oficiais - os quais atendem a pedidos do Legislativo.
Pedido de verbas para campanha eleitoral a comandantes de batalhão e donos de segurança privada. Em 2006, um candidato da área de segurança, não eleito, pediu verba a um coronel e não foi atendido. Até hoje há represálias.
Deslocamento de patrulhamento para áreas determinadas a pedido de vereadores ou deputados. Historicamente, comandantes do interior costumam atender pedidos de prefeitos.
Exoneração de comandantes por terem desobedecido pedidos de autoridades municipais ou do Legislativo. Apesar de negado pela Relações Públicas da PM, aconteceu duas vezes em 2006.
Emprego de policiais em gabinetes de deputados e vereadores como segurança em troca de pedidos de votos junto à tropa e seus familiares.
Pedidos de transferência de policiais. Na Alerj, é constante a circulação de policiais desejando a troca do batalhão por um onde fiquem mais perto de suas residências. Os deputados fazem o pedido a integrantes do Poder Executivo.
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