O estúdio queria que a morte da Beagle Daisy ficasse de fora do filme
Redação Publicado em 11/06/2020, às 11h38
A famosa cena da morte do filhote de Beagle de John Wick no primeiro filme da franquia foi motivo de conflito entre o estúdio e os diretores David Leitch e Chad Staheski. A Summit Entertainment queria a sequência cortada para não atrapalhar a ação do filme, enquanto os cineastas julgavam o enredo vital para humanizar o personagem de Keanu Reeves.
Segundo o site ScreenRant, o roteirista Derek Kosltad argumentou sobre um episódio real para explicar a importância da cena. Daisy, o nome do Beagle, também era o nome do cão de terapia de Marcus Lutrell, um ex-fuzileiro dos SEAL americanos que foi o único sobrevivente da operação Red Wing, um ataque a um esconderijo talibã.
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Kolstad conta como foi inspirado pela história de Luttrell. Traumatizado devido a operação Red Wing (que inclusive foi adaptada para o filme O Grande Herói, de 2014), o labrador Daisy era uma grande ajuda para o ex-soldado, até o dia que ela foi agredida até a morte por dois jovens.
Luttrell ficou enfurecido com o crime e pegou uma pistola que guardava em casa para ir atrás dos agressores. Após uma perseguição de carro, o soldado conseguiu deter os jovens e chamar a polícia, mas conta que quase não conteve a fúria pelo animal de estimação morto.
A história convenceu os produtores a manterem o enredo dentro de John Wick (2014). A escolha foi certa, pois tanto crítica quanto público apoiaram a decisão. A morte do cachorrinho foi considerado um motivador poderoso para justificar a matança frenética causada pelo ex-assassino interpretado por Keanu Reeves e rende memes até hoje.
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