Rose Pearson foi namorada de Freddie Mercury antes de Mary Austin, com quem o astro namorou de 1970 a 1976
Redação Publicado em 31/03/2021, às 10h13
Rose Pearson, primeira namorada de Freddie Mercury, vocalista do Queen, revelou que percebeu que o cantor era gay quando os dois ainda estavam juntos. A descoberta foi feita durante uma visita a um museu em Londres.
No documentário A Life in 10 Pictures, exibido no canal britânico de TV BBC, Rose Pearson disse que Freddie Mercury ficou "encantado" ao ver fotos de homens nus praticando luta greco-romana na exposição do fotógrafo Eadweard Muybridge, informa o site Daily Star.
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"Fomos ao museu Victoria & Albert para ver as fotos do Eadweard Muybridge de homens nus lutando. Então, eu o vi encantado de uma maneira que ia além de sua apreciação pela arte. Depois, fomos ao cinema assistir a um filme do Ken Russell e ele ainda estava embasbacado com as fotos de luta. Ele queria ter ficado e visto a coisa toda outra vez", disse Pearson sobre Freddie Mercury.
"O meu sangue gelou. Não porque estávamos em um filme ruim, mas por causa das consequências daquilo tudo", relembra a ex-namorada do cantor.
Para Rose Pearson, aquele momento foi "o ponto de virada" para ela. "Eu sabia que não éramos as pessoas certas um para o outro e ele já queria desesperadamente um relacionamento com outro homem. Eu não podia suportar aquilo", disse.
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Depois do término com Pearson, Freddie Mercury namorou Mary Austin de 1970 a 1976, e a creditou como inspiração pela canção "Love of My Life". Após sua morte em 1991, o astro deixou para Mary a sua mansão em Londres, assim como a detenção de todos os direitos autorais de sua discografia, que continua a render anualmente milhões de libras para ela.
Entre 1985 e 1991, Freddie Mercury teve um relacionamento com o cabeleireiro Jim Hutton.
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Apesar de ser associada a Freddie Mercury e orientação sexual dele por causa do tema de libertação, a canção foi escrita pelo tímido baixista John Deacon para o disco The Works, lançado em 1984.
Vale também destacar que a ideia para o clipe da canção, em que os integrantes aparecem vestidos de mulheres e realizam tarefas domésticas, surgiu do baterista Roger Taylor e foi idealizada para ser uma paródia da série Coronation Street, segundo o El País.
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O clipe não foi bem recebido nos Estados Unidos. A MTV, por exemplo, proibiu a exibição do vídeo, o que afetou o desempenho da canção nas paradas norte-americanas.
"Eu lembro de estar na turnê de divulgação no centro-oeste dos Estados Unidos e as caras das pessoas ficaram pálidas. E eles disseram: "Não, nós não podemos tocar isso. Nós não podemos tocar isso. Você sabe, parece homossexual", disse Brian May ao NPR.
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Segundo o site Showbiz CheatSheet, o clipe da música também gerou polêmicas no Brasil e, durante um show da banda no país, um fã decidiu jogar pedras em Mercury. Contudo, o site não especifica o local exato ou a data do acontecimento.
As controvérsias continuaram com o lançamento da cinebiografia Bohemian Rhapsody, em 2018. De acordo com a NME, usuários do Twitter relataram que a Malásia retirou cenas relacionadas à orientação sexual de Mercury, como a gravação do clipe de "I Want To Break Free".
Segundo uma atualização do Ultimate Classic Rock, o Malaysia's Golden Screen Cinemas negou a edição e retirada de 20 minutos do filme, como tinha sido relatado. Na nota, a companhia disse que havia uma diferença de apenas três minutos da versão original.
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