Abertura do evento realizado na ilha caribenha de Curaçao destacou Farruko e Silvestre Dangond
Paulo Cavalcanti, de Curaçao Publicado em 31/08/2018, às 12h14 - Atualizado às 18h11
A ilha de Curaçao, localizada em meio ao mar do Caribe, é um país que faz parte do Reino dos Países Baixos e onde o sol brilha o ano todo. A ilha, que devido a seu histórico carrega inúmeras tradições holandesas, fica longe da rota de furacões e outros desastres naturais. O local é célebre por fabricar os melhores licores do mundo e também é conhecido pelo seu turismo intenso e concorrido. Não bastasse, Curaçao é palco de inúmeros eventos, que ocorrem durante todo o ano e envolvem música, esportes, gastronomia e mais. Um das principais motivos para visitar Curaçao é o tradicional North Sea Jazz Festival, que acontece anualmente no World Trade Center, localizado em Piscadera Bay, na capital Willemstad. O evento musical chega à sua oitava edição em 2018, trazendo, como de hábito, grandes nomes do pop internacional, do jazz, reggae e da música latina.
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O “esquenta” do North Sea aconteceu na última quinta, 30, com shows que contaram com bom público. O palco Sam Cooke, que é o principal do North Sea, recebeu duas grandes atrações da música latina moderna. Às 19h30, o cantor Farruko, cujo nome verdadeiro é Carlos Efren Reyes, abriu as festividades. Apesar de ainda não ser muito conhecido no Brasil, ele é um superastro na região do Caribe e em países como Colômbia e Venezuela.
Farruko nasceu em Porto Rico e hoje é um dos grandes nomes do reggaeton. Ele já lançou seis álbuns, sendo que o mais recente deles se chama TrapXficante e foi disponibilizado ao público no ano passado. Estes discos formaram a base do show do cantor, que é bem agitado e dançante. Ele é um performer repleto de energia e coloca elementos de hip-hop, trap e várias vertentes de pop latino em seu som, tudo misturado a toques de música eletrônica. A apresentação em si teve pouca gente no palco, contando apenas com um baterista e mais três músicos tomando conta dos teclados e das bases pré-programadas. No repertório, o artista incluiu canções como “Lejos de Aqui”, “Si tu Marido no Te Quiere”, “Vivo me Vida”, “Si Tu Los Dejas” e outras.
A música colombiana vem se destacando no cenário do pop latino e um dos principais nomes a surgir naquele país é Silvestre Dangond. O cantor se especializou em vallenato, que é um estilo dançante tradicional, oriundo da região caribenha da terra dele. No som do vallenato, a sanfona se destaca e o instrumento dá um som bem exótico e característico às canções. A partir de 2013, quando lançou o álbum La 9a Batall, Dandong firmou seu nome nas paradas de sucesso da Colômbia e também espalhou sua popularidade pelo Caribe afora.
O grande público que compareceu à noite de abertura do North Sea estava esperando a atuação de Dandong, que foi recebido com muito entusiasmo. No palco ele é vibrante, não fica parado em nenhum instante e adora interagir com o público, particularmente com o feminino. Dandong arrancou gritos com seu rebolado e caras e bocas. Ao contrário do espartano Farruko, Dangong veio com uma verdadeira big band, com direito a muita percussão, violões, vocais de apoio e, é claro, tocadores de sanfona.
A massa presente, que incluiu muitos colombianos, sabia de cor as letras de canções como “Regálame una Noche”, “Sigo Siendo el Papá” e “Niégame Tres Veces”, alguns dos grandes hits dele. O artista também apresentou faixas de Gente Valiente, seu mais recente trabalho, lançado em 2017. As performances de Farruko e Dandong, repletas de energia, deram um brilho extra à abertura do festival.
O North Sea Jazz Festival segue nesta sexta, 31, e no sábado, 1, trazendo grandes nomes como Christina Aguilera, CeeLo Green, Sting, Shaggy, Grace Jones e Burt Bacharach, entre outros.
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