- Marilyn Manson em 2003 (Foto: Jon Kopaloff/Getty Images)
Acusação

Processo de agressão sexual contra Marilyn Manson volta à tona

Ex-assistente de Marilyn Manson, Ashley Walters tinha acusado o cantor em 2022, mas um juiz arquivou o processo, que agora foi reativado

Redação Publicado em 14/12/2023, às 09h21

Ashley Walters, ex-assistente de Marilyn Manson, teve processo de agressão sexual contra o cantor reavivada após decisão de um tribunal de apelação, segundo informações da Rolling Stone EUA. Ela é uma de diversas mulheres que entraram com ações legais contra Manson.

Vale lembrar como, em 2022, um juiz arquivou o caso após decidir como Walters havia esperado muito tempo para entrar com processo, e determinou que casos desse tipo deveriam ser arquivados dentro de dois anos após os supostos crimes.

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Nas acusações, ela se diz vítima de agressão sexual, assédio sexual e imposição intencional de sofrimento emocional, entre outras alegações durante o tempo no qual ela trabalhou para o cantor, entre 2010 e 2011. Inicialmente, a ex-assistente nomeou a gravadora Marilyn Manson Records, Inc. como co-réu.

Na última quarta, 13, o Segundo Distrito de Apelação da Califórnia afirmou como o caso de Ashley Walters era uma atitude justa sob a chamada regra de descoberta atrasada, porque ela explicou como o trauma dos incidentes a levou a suprimir as memórias até 2020.

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"Até receber diagnóstico e tratamento, Walters não conseguia se lembrar dos eventos reprimidos e, uma vez que os lembrou, não conseguiu identificar imediatamente esses eventos como abuso. Essas alegações de memórias suprimidas e bloqueio psicológico são suficientes para resistir [à demissão]," disse o tribunal.

James Vagnini, advogado da suposta vítima, falou com a Rolling Stone EUA sobre o caso. "Esta é uma grande vitória para todos os sobreviventes, pois fornece um caminho claro para questões de memórias reprimidas e descoberta retardada neste tipo de casos," comentou.

Penso que o tribunal é muito firme ao articular uma decisão muito clara sobre a razão pela qual os sobreviventes têm memórias reprimidas e por que isso deve ser relevante quando eles se apresentarem mais tarde na vida para apresentar essas reivindicações.

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Anteriormente, Marilyn Manson negou todas as acusações feitas por Ashley Walters, e respondeu como ela e outros acusadores "procuravam, de maneira cínica e desonesta, monetizar e explorar o movimento #MeToo," com um "ataque coordenado contra ele." O cantor ainda não se pronunciou sobre a reabertura do processo.

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