Entre os muitos projetos de Rafael Coutinho está a coletânea O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015 (no detalhe) - DIVULGAÇÃO

Quadrinista Rafael Coutinho lança luxuosa a coletânea O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015 e já pensa no próximo ano

A obra, que conta com quase 300 páginas, reúne diversos autores

Ramon Vitral Publicado em 28/11/2015, às 15h22 - Atualizado às 15h31

No final de 2014, o quadrinista Rafael Coutinho parou para refletir se valia a pena continuar investindo nas HQs. Um ano depois, é possível dizer que poucas pessoas trabalharam tanto nesse universo nos últimos tempos, no Brasil, quanto o autor. Faltando pouco mais de um mês para o Réveillon, Coutinho já coloca a mente para pensar em 2016.

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“Tem sido um ano atípico e tem mais coisa em produção”, revela o artista. Dentre os planos dele para o próximo ano está o projeto Baiacu, uma espécie de programa de residência para novos quadrinistas que visa a publicação de quatro revistas ao longo do ano. A iniciativa foi elaborada pelo autor junto a duas lendas: Laerte, que é pai dele, e o cartunista Angeli. Também para 2016, ele planeja lançar a graphic novel Mensur, pela editora Companhia das Letras.

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A coleção de feitos de Coutinho em 2015 soma algumas das obras mais criativas da seara nacional dos quadrinhos, que está em plena expansão. Ao longo de sete meses, ele editou o projeto Nébula, que reúne produções sobre assuntos variados do cotidiano. Também publicou diversos títulos nacionais e estrangeiros com a editora que criou, a Narval Comix.

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Em outubro, lançou o aguardado terceiro volume da série O Beijo Adolescente, iniciada em 2012 e assinada por ele. Em novembro, é a vez da luxuosa coletânea O Fabuloso Quadrinho Brasileiro de 2015, com quase 300 páginas reunindo diversos autores. “Já me perguntei mais de uma vez se iria continuar ou sair [da área]”, resume Coutinho. “O resultado prático foi basicamente este: se eu realmente vou fazer isso, que seja na intensidade mais aguda possível, para não me arrepender e realmente tentar mudar alguma coisa.”

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