Intérprete de Agatha estava empolgada em trabalhar em uma história sobre duas bruxas
Mariana Rodrigues (sob supervisão de Camilla Millan) Publicado em 23/04/2021, às 20h28
Kathryn Hahn, a Agatha de WandaVision (2020), deu pedras mágicas para Elizabeth Olsen após o fim das filmagens da minissérie. Em entrevista à Glamour, Olsen relembrou a empolgação de Hahn em trabalhar em uma história sobre duas feiticeiras. As informações são do NME.
"Kathryn Hahn, foi tão gostoso trabalhar com ela," disse a atriz. "Ela realmente estava tipo, 'somos bruxas. O quão incrível isso é? Somos mulheres poderosas das quais os homens têm medo e eles tiveram que nos matar, pois estavam muito assustados com o nosso poder, nossa tentação e tudo que há de misterioso em ser mulher.'"
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Olsen completou: "Mulheres foram transformadas em armas, então ter esse poder de bruxas novamente é muito divertido!" No final das filmagens, Hahn deu a Olsen uma "caixa de feiticeira", com cristais e "pedras mágicas." A intérprete de Wanda descreveu o presente como "uma linda e estranha caixinha de tesouros."
WandaVision mostra a vida de Wanda e Visão após os eventos de Vingadores: Ultimato (2019). A série de seis episódios estreou em 15 de janeiro no Disney+, inciando a fase 4 da Marvel. Pouco tempo após o lançamento, se tornou uma das produções mais assistidas do mundo, de acordo com a pesquisa divulgada pelo Parrot Analytics.
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No começo de cada ano, um objetivo: ler mais livros. Responsabilidades e prioridades interferem no dia a dia e as histórias ficam para trás. No entanto, é possível consumir bons contos sem recorrer a Ulysses (1922), de James Joyce ou Guerra e Paz (1867), de Tolstói. Bons livros podem vir em pequenas doses, e serem aproveitados naquele fim de semana separado especialmente para isso.
Selecionamos uma lista de seis livros curtos, mas ótimos, do clássico ao contemporâneo para ler em um dia:
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O Velho e o Mar - Ernest Hemingway (1952)
Depois de 84 dias sem pescar nada, o velho Santiago consegue fisgar um marlim gigante, o maior peixe que já viu. Passa três dias lutando contra o animal ao tentar trazê-lo para a praia, quer provar como ainda é um bom pescador, apesar da velha idade.
Durante o embate entre ele e o peixe, um monólogo interior de Santiago começa. Junto dele, vêm as dores, machucados, dúvidas e dificuldades para domar o peixe. Quando finalmente consegue, outro obstáculo aparece no caminho.
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O Velho e o Mar é um retrato do tempo do autor em Cuba e se tornou um clássico da literatura contemporânea. Após a publicação, Hemingway recebeu o prêmio Nobel de Literatura.
As Cidades Invisíveis - Ítalo Calvino (1972)
Inspirado por Shakespeare e Hemingway, Calvino traz uma mistura entre realidade e ficção. Esse livro de menos de 200 páginas é uma conversa entre duas figuras históricas: Marco Polo, viajante veneziano, e Kublai Khan, governante do Império Mongol do Século XI.
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Nessa rede de textos curtos, Marco Polo descreve diversas cidades do império do conquistador pelas quais teria passado. Calvino explora o conceito de cidade e aspectos como memória, símbolos, nomes e desejos.
Não é uma narrativa histórica, é bastante ficcional, com anacronismos e reflexões filosóficas. É uma boa pedida para fãs da escrita de Calvino, a leitura parece a descrição de um sonho.
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A Filha Perdida - Elena Ferrante (2006)
Autora da Tetralogia Napolitana, Elena Ferrante conquistou leitores ao redor do mundo com o retrato cru e comovente da Itália. Nesta história, Leda começa aliviada por poder passar as férias sozinha, longe das filhas e das responsabilidades da maternidade.
Viaja ao litoral italiano e conhece Nina, mãe de Elena, quem, por sua vez, é mãe de uma boneca. Torna-se obcecada por elas. Angústias e segredos do passado começam a despertar.
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A Filha Perdida fala de maternidade, amizade, disputa feminina e conflitos entre gerações, temas comuns na obra da autora. Para quem tem curiosidade de conhecer a escrita envolvente e cativante de Ferrante, mas não quer encarar a série de quatro livros, é a escolha perfeita.
A Morte de Ivan Ilitch - Liev Tolstoi (1886)
O livro começa no funeral de Ivan Ilitch. Não é spoiler, o título revela. Depois, ao longo da novela, voltamos para acompanhar sua vida e carreira de maneira cronológica. Juiz de vida abastada, descobre uma doença terminal na Rússia do Século XIX. A partir de então, passa a refletir sobre a existência.
Em menos de 100 páginas, o escritor criou uma história de partir o coração. É uma das obras mais famosas de Tolstói e uma boa alternativa para quem quer começar os autores russos por livros mais curtos e acessíveis.
O bem-amado - Dias Gomes (1962)
Para quem gosta de teatro, essa peça é para dar altas risadas. O Coronel Odorico Paraguaçu é prefeito de uma cidade pequenininha chamada Sucupira e a personificação caricata da política brasileira.
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O objetivo de Odorico para ajudar na campanha política é inaugurar um cemitério. No entanto, um problema: precisa providenciar um morto em um vilarejo onde ninguém morre. Ora cômico, ora patético, O bem-amado é, acima de tudo, atual.
A Vegetariana - Han Kang (2007)
Dona de casa e mulher completamente banal, Yeonghye decide parar de comer carne abruptamente depois de um sonho. Então, começa a se distanciar da família — cujos poros, segundo ela, cheiravam a carne —, da sociedade e da própria humanidade. Tudo isso acontece em Seul, coração da cultura coreana e sua culinária muito baseada em produtos animais.
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A narrativa de Han Kang é dividida em três partes, cada uma com um narrador diferente, mas nunca a protagonista, mostra apenas como os outros a enxergam. É um livro inusitado, chocante e provocará pensamentos até muito tempo depois do término.
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