Lançada em 1968, canção da banda não era tocada por medo de intensificar levantes populares
Redação Publicado em 29/06/2020, às 15h40
Os Rolling Stones sempre tiveram uma reputação de anárquicos cheio de atitude. Essas caraterísticas da banda, além do sentimento de liberdade enaltecido pelas canções, tornaram o grupo um fenêmeno mundial, mas nem todas as músicas foram bem recebidas. As informações são da Far Out Magazine.
A música política “Street Fighting Man”, de 1968, foi considerada “subversiva” demais, sendo banida das rádios. Sobre a revolta civil na Europa e na América durante o ano de 1968 devido à Guerra do Viernã, a canção pede aos ouvintes que se rebelem e se mobilizem.
“Street Fighting Man” foi lançada em 31 de agosto de 1968, dias após a Convenção Nacional Democrata, marcada pela violência da polícia de Chicago ao confrontar os manifestantes. Apesar de não ser oficialmente proibida, justamente devido aos acontecimentos anteriores, as rádios não tocaram a música por medo de ocasionar reações mais enfurecidas.
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Originalmente, a capa do disco nos EUA tinha a imagem de policiais espancando manifestantes, mas a arte foi modificada. Certa vez, Mick Jagger falou sobre a canção: "As estações de rádio que proibiram a música me disseram que 'Street Fighting Man' era subversivo. "É claro que é subversivo", dissemos. É estúpido pensar que você pode começar uma revolução com um disco. Gostaria que você pudesse!
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