Atriz viverá a primeira antagonista da carreira em Cruella, novo filme do Disney+
Marina Sakai (sob supervisão de Yolanda Reis) Publicado em 18/05/2021, às 16h42
Emma Stone acumulou diversos papéis de destaque na carreira: Gwen Stacy em O Espetacular Homem-Aranha (2012), Mia em La La Land: Cantando Estações (2016) e Olive em A Mentira (2010). Em maio de 2021, Stone interpretará uma antagonista pela primeira vez, em Cruella, filme do Disney+. Porém, a atriz quase teve a estreia como vilã em um filme da DC.
Segundo informações do Cheat Sheet, Stone quase participou de Mulher-Maravilha 1984 (2020), como a supervilã Barbara Minerva, também conhecida como Cheetah. A Warner Bros. queria a atriz para contracenar com Gal Gadot, mas ela não aceitou, de acordo com o jornalista Justin Kroll.
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Não ficou claro por que Stone não aceitou o papel. A diretora do longa, Patty Jenkins, escolheu a sua preferida pessoal para compor o elenco, Kristen Wiig.
A intérprete de Gwen Stacy não é estranha aos filmes de super-heróis. Existem rumores de que Andrew Garfield, o Homem-Aranha da época, poderia voltar para o novo longa da Marvel Studios, Spider-Man: No Way Home. Stone poderia trazer a personagem de volta e participar do MCU, ao invés do DCEU.
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Wes Anderson possui um estilo próprio muito fácil de reconhecer, e quando assistimos a um filme dele, sabemos imediatamente que se trata de uma obra do cineasta. Nascido no Texas, EUA, Anderson completou 52 anos neste sábado, primeiro de maio.
O diretor estudou filosofia na faculdade, e lá conheceu o ator Owen Wilson, com quem realizou o primeiro curta-metragem, chamado Bottle Rocket (1994).
Anderson foi indicado três vezes à Melhor Roteiro Original no Oscar, por Os Excêntricos Tenenbaums (2001), Moonrise Kingdom (2012) e O Grande Hotel Budapeste (2014), este último também lhe rendeu a indicação de Melhor Diretor. Além disso, o cineasta concorreu por Melhor Animação com O Fantástico Sr. Raposo (2014).
Os filmes de Wes Anderson formam um universo próprio e possuem muitas semelhanças, mas essas são responsáveis por os diferenciarem de qualquer produção de outro diretor. As técnicas variam e podem ser percebidas no enquadramento, direção de arte, diálogos e até mesmo na escolha dos atores.
Confira cinco motivos para os filmes de Wes Anderson serem únicos:
Simetria
A simetria é uma das características mais marcantes dos filmes de Wes Anderson, seja em planos com um único ator e um cenário simples, ou muitos personagens com uma paisagem recheada de detalhes.
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O diretor revelou o desejo de ser arquiteto se não fosse cineasta, e isso explica muito da estética dos filmes. Com uma parceria recorrente com o diretor de fotografia Robert Yeoman, Anderson tem o hábito de centralizar os personagens nos enquadramentos, e, para obter esse efeito, costuma usar a câmera parada e fixa e lentes mais abertas.
Atores
Wes Anderson costuma trabalhar com os mesmos atores, e os dirige de uma maneira bem original e peculiar, tornando-as, muitas vezes, as melhores atuações da carreira deles. As atuações são sempre bem excêntricas, e, mesmo que pareçam um pouco teatrais e irreais, dão um ar totalmente original e de personalidade às produções.
Bill Murray, protagonista de A Vida Marinha com Steve Zissou, participou de oito filmes, e Owen Wilson de sete. Jason Schwartzman, Adrien Brody e Willem Dafoe também são recorrentes nas produções de Anderson.
Paleta de cores
O cineasta mostrou como se preocupa com os enquadramentos. Pensando nisso, não poderia deixar de lado a direção de arte. As produções costumam ter uma paleta de cores saturadas ou pastéis, as quais acompanham todo o filme.
As cores são escolhidas pelo significado e servem para mudar a interpretação dos telespectadores. Por exemplo, em O Grande Hotel Budapeste, o passado é representado por cores como amarelo e verde, e o presente pelo rosa e azul.
Roteiro
O diretor sempre conta com colaborações de amigos na hora de escrever o roteiro. Os diálogos são peculiares e inusitados na maioria das vezes, mas funcionam perfeitamente para mostrar como os personagens são bem desenvolvidos e únicos dentro do universo do filme.
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Conflitos familiares, a incompreensão e crianças agindo como adultos são temas e situações recorrentes nas histórias de Anderson. Além disso, a narrativa é dividida em atos e lembra muito uma estrutura teatral.
Tracking Shots
Wes Anderson é um dos diretores que controlam várias partes da produção. Escreve o roteiro, participa da direção de arte e fotografia. Com isso, também possui uma técnica repetida nos filmes, a qual acrescenta muito na narrativa ao dar mais dinamicidade.
O cineasta costuma acompanhar os personagens andando com a câmera em um trilho, como um travelling ou tracking shot. Esse estilo de filmagem está presente em The Darjeeling Limited (2017), Moonrise Kingdom (2012) e mais.
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