Republica - Divulgação

Republica incorpora luxúria e mitologia grega no clipe de "El Diablo"; assista

Faixa integra o disco mais recente da banda, Point Of No Return

Redação Publicado em 27/11/2014, às 11h04 - Atualizado às 11h31

O Republica trouxe a luxúria à tona no clipe mais recente da banda, "El Diablo", que foi lançado nesta quinta, 27. Para o vídeo do single, que integra o último disco do grupo, Point Of No Return, o diretor Gerardo Fontenelle foi buscar na mitologia grega o simbolismo que dá sentido à sonoridade da banda aplicada em imagens.

Galeria: relembre sete brasileiros que fizeram sucesso no exterior cantando em inglês.

O grupo convoca Lilith e Asmodeus, dois personagens lendários. A primeira representa a serpente que induziu Eva a comer o fruto proibido. O segundo, descendente direto de Lúcifer, é um dos sete príncipes das trevas. Uma releitura atual da dupla demoníaca é responsável por incorporar a luxúria ao máximo no clipe, lançado com exclusividade pela VEVO.

Entrevista: prestes a finalizar o terceiro disco, o Republica se preparava para encarar o público do Rock in Rio 2013.

"Lilith e Asmodeus são transportados para o século XXI em uma referência aos conflitos da vida moderna”, explica o diretor. “Ela, uma mulher linda, sensual e independente, vivendo num conflito existencial. Ele, um homem poderoso e sedutor, mas de caráter duvidoso. Entre eles, o metal pesado do Republica, que traz força aos personagens”, finaliza.

Assista ao clipe abaixo:

Saiba mais sobre Point Of No Return

Com Leo Belling (voz), Luiz Fernando Vieira (guitarra), Jorge Marinhas (guitarra), Marco Vieira (baixo) e Gabriel Triani (bateria), o Republica passou por uma temporada de festivais em 2013, contando com apresentações no Lollapalooza e no Rock in Rio durante a turnê do disco Point of no Return.

Exclusivo: Republica explora nuances do heavy rock e influências de George Orwell no clipe “Life Goes On”.

O álbum, produzido pelo três vezes ganhador do Grammy Luis Paulo Serafim, é um disco de heavy rock, como o grupo costuma dizer, por condensar em 10 faixas influências de subgêneros como metal, stoner, sludge e grunge. O trabalho é um bom exemplo de renovação no heavy rock do Republica, que iniciou as atividades em 1991.

O primeiro álbum, homônimo, surgiu cinco anos depois, com uma cover de “País Tropical”, com a participação do próprio compositor da faixa: Jorge Benjor. There’s No Fucking Electronic Modern Loop foi lançado em 2008 e, graças a “We Don’t Need a 303” (uma brincadeira com a eletrônica “Everybody Needs a 303”, de Fatboy Slim), a banda ganhou o mundo digital.

Em setembro do ano passado, o Republica lançou o primeiro single do mais recente disco. Ouça “Change My Way”.

O lançamento de Point of No Return aconteceu durante um show no Rock In Rio 2013, que teve participações do Dr. Sin e do guitarrista Roy Z. No disco, o Republica investe em arranjos pesados e riffs precisos, alinhados à tradição do hard rock e do metal. “Iron Maiden, Alice in Chains... Dá para perceber influências diversas em nosso som”, diz o baixista Marco Vieira. O guitarrista Jorge Marinhas resume: “De tudo que a gente ouviu, acabamos criando uma sonoridade própria”.

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