Baterista que integrou um dos maiores grupos de todos os tempos sobe ao palco em várias cidades do país
Paulo Cavalcanti Publicado em 19/08/2016, às 15h12 - Atualizado em 02/09/2016, às 19h08
Neste ano de celebração às quatro décadas de lançamento do primeiro álbum dos Ramones, o baterista e cantor Richie Ramone, de 59 anos, cujo nome verdadeiro é Richard Reinhardt, estará novamente em nosso território para seguir em frente com o legado do quarteto que definiu a cara do punk rock. O músico, que tocou na banda entre fevereiro de 1983 e agosto de 1987, substituindo Marky Ramone (que acabou voltando depois) fará uma série de apresentações no Brasil. Em agosto, sobe ao palco nos dia 25 (no Valentino, Londrina), 26 (Vitrola Bar, Londrina), 27 (Vila Madalena, Ribeirão Preto) e 28 (Clash Club, São Paulo). Em setembro, ele continua e se apresenta nos dias 1 (Jokers, Curitiba), 2 (Dunluce Irish Pub, São José dos Campos), 3 (Distrital, Belo Horizonte) e 4 (NoCanto Bar, Nova Odessa). Ele também passará pelo Paraguai, Argentina, Chile e Peru.
Em uma conversa por telefone, Richie fala da relação com o Brasil, um país apaixonado por qualquer coisa que tenha o nome Ramone no final. “Tem muita coisa legal no país e eu sinto falta delas”, diz. “A cerveja, a camaradagem, a música e principalmente os amigos que fiz aí durante estes anos todos.”
Para esta nova passagem, o músico tem algumas surpresas preparadas, como ele mesmo diz. “A apresentação será uma mistura de clássicos dos Ramones com algumas canções minhas. Afinal, este é o nosso ano!”, ele exclama. “Eu tenho um novo disco, que acabou de sair, chamado Cellophane. Vou mostrá-lo em primeira mão para o público daí”. Assim, os fãs brasileiros poderão esperar versões de Richie para as sempre poderosos petardos dos Ramones como “Sheena Is a Punk Rocker”, “Cretin Hop” e “Blitzkrieg Bop”. E não vai faltar “Somebody Put Something in My Drink”, de autoria dele e que se tornou um dos pontos altos de Animal Boy (1986).
Sobre a época que integrou o grupo, Richie Ramone conta que é a coisa mais importante que tem na vida. “Eu tive meus problemas com eles e acabei saindo depois de três discos, mas ter sido parte da história dos Ramones é algo de que me orgulho muito. Afinal, já se passou tanto tempo e ainda existe tanta gente falando da banda”, explica. “Eu entrei para o Ramones em um período em que eles estavam precisando de sangue novo, de novas ideias. A bateria é o que faz pulsar uma banda e eu dei uma nova dinâmica. O fato de eu também ser cantor e compositor acrescentou muita coisa.”
Antes de ir, Richie Ramone manda um recado para os fãs: “Quem quiser comprar Cellophane pode nos procurar na barraquinha de produtos logo depois do show. Estarei lá para autografar os discos e bater um papo com todo mundo.”
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