Rapper começou a carreira em 2000, mas só nesta quinta, 25, chegou ao primeiro álbum cheio
Redação Publicado em 25/05/2017, às 19h48 - Atualizado às 19h57
O nome de Rincon Sapiência já é conhecido há anos na cena de hip-hop de São Paulo. O rapper, contudo, nunca havia lançado um disco cheio na carreira até esta quinta, 25, data em que as 13 faixas do álbum Galanga Livre ganham vida nos serviços de streaming.
Sapiência marcou o lançamento do trabalho com uma festa na loja de discos Patuá, na Vila Madalena, em São Paulo. O evento teve presenças de ícones do hip-hop nacional, como Mano Brown, dos Racionais MC’s, e Black Alien, que já foi integrante do Planet Hemp. Também presente na festa, William Magalhães – arranjador, produtor e instrumentista fundador da banda Black Rio – é responsável pela mixagem e direção musical de Galanga Livre.
O primeiro disco de Sapiência traz faixas conhecidas do público, como o hit “Ponta de Lança (Verso Livre)”, “Ostentação à Pobreza”, “A Coisa Tá Preta” e “Meu Bloco”, além das outras canções inéditas. Com exceção de “Amores às Escuras” (assinada por Gambia Beats), todas as músicas têm produção do rapper, que também compôs todo o material do álbum.
Rincon Sapiência, cujo nome de batismo é Danilo Albert Ambrosio, foi criado na Cohab I, no bairro de Artur Alvim, zona leste de São Paulo. O rapper ostenta uma veia social e propõe a ideia da importância das palavras do MC, mais do que sua imagem. Para ele, essa figura icônica do hip-hop acaba ofuscada pela exploração do invólucro mais do que a mensagem, fazendo com que os fãs passem a valorizar em primeiro lugar a imagem em vez do conteúdo das canções.
“Isso tem a ver com a maneira que as pessoas consomem música hoje em dia”, disse ele, em entrevista à Rolling Stone. “Antes, nossa conexão com o músico vinha da fita, do CD. Hoje, com a internet, as pessoas estão mais interessadas em saber o que o rapper representa, quais seus hábitos e vícios. É claro que é importante você se identificar com o artista, mas a qualidade do MC é sua capacidade de surpreender fazendo versos.”
Segundo Sapiência, Galanga Livre é inspirado, entre outras coisas, na literatura de cordel e na MPB, assim como da musicalidade da Mauritânia e do Senegal, países nos quais se apresentou recentemente. “[O disco] está um pouco mais ‘instrumentalizado’, com piano, guitarra e bateria”, conta. “O rap veio dos Estados Unidos, mas para se aplicar no Brasil é preciso incluir elementos e valores culturais nossos, não só na letra mas na linguagem sonora.”
Ouça Galanga Livre abaixo.
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