Ser um "homem rock'n'roll", avó e somente fumar caretas: ela contou tudo à Rolling Stone
Da redação Publicado em 11/12/2007, às 13h02 - Atualizado às 13h20
Nossa edição de dezembro, que chega às bancas a partir desta quarta-feira, 12, traz a roqueira Rita Lee na capa, que conta à revista como é ser "um homem do rock'n'roll".
A cantora e compositora, que completa 60 anos de vida neste mês, falou à Rolling Stone sobre episódios notórios de sua carreira, como a saída dos Mutantes e a prisão por porte de maconha durante a primeira gravidez, ambos em 1976, e, modesta, elogiou o marido: "Roberto [de Carvalho] é um maestro do bom gosto, da harmonia requintada, um instrumentista impecável. Já eu sou um pára-raio do inconsciente coletivo que não sabe cantar nem tocar nada e se mete a besta".
Rita, que fumou durante todo o ensaio fotográfico para a matéria, resumiu sua relação com as drogas em nossa história de capa: "É um clichê da vida de roqueiro encher a cara, ser preso, fazer escândalo, morrer de overdose, entrar e sair de hospício, virar doente terminal, ufa! Puxa vida, a única droga que eu uso hoje é Marlboro. Será possível que não vão me deixar em paz nunca?"
Também descobrimos que senhora Rita Lee é avó coruja. Ao mencionar sua neta Izabella, de dois anos, filha de Beto Lee, riu: "Se eu soubesse que ser avó era tão genial, eu nem teria sido mãe".
A Rolling Stone número 15 traz, ainda, matéria especial sobre os 25 anos de Thriller, do astro Michael Jackson.
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