Além deles, também participam do “We Are No Afraid” nomes como Bruce Springsteen, Debbie Harry e Keith Richards
Rolling Stone EUA Publicado em 03/11/2016, às 15h16 - Atualizado às 15h59
Keith Richards, Robert Plant, Patti Smith, Peter Gabriel, Brian Wilson e Sting. Esses são apenas alguns dos 175 nomes de lendas do rock e do cinema que uniram forças em uma campanha contra a estigmatização de refugiados. Intitulada “We Are Not Afraid” (em tradução livre: “Não Temos Medo”), a ação tem como objetivo a arrecadação de fundos para refugiados e vítimas de intolerância política e religiosa.
Robert De Niro, Jackson Browne, Susan Sarandon, Yoko Ono, Elvis Costello, Debbie Harry, My Morning Jacket, Wilco, Nile Rodgers, Buddy Guy e Brian May também aparecem segurando placas com o slogan da campanha no vídeo, enquanto ao fundo toca a canção “We Are Not Afraid”, do nigeriano Majek Fashek. A direção do trabalho ficou a cargo de Kevin Godley, um dos fundadores da banda 10cc.
“A ideia para o ‘We Are Not Afraid’ surgiu do resultado da violência cada vez mais recorrente vivida pelos cidadãos desse mundo”, escreveu no clipe o criador da campanha, Steve Weitzman. “Além disso, também pelo desejo de tentar fazer a diferença ao promover a conscientização tanto para os problemas quanto para as organizações que se dedicam a ajudar as vítimas.”
O vídeo ainda traz uma citação do escritor britânico de origem indiana Salman Rushdie: “O inimigo do fanático é o prazer, o que faz com que seja extremamente importante continuar a se entregar a ele. Dance loucamente. É assim que você se livra do terrorismo.”
Toda a arrecadação realizada pelo “We Are No Afrait” será revertida à ONG especializada em direitos humanos, Human Rights Watch (HRW), e também para o Comitê Internacional de Resgate (IRC). Outros artistas que aderiram à campanha são Pussy Riot, George Clinton, Fiona Apple, Thurston Moore (ex-Sonic Youth), Fred Armisen, e os veteranos fundadores do The Doors, Robby Krieger e John Densmore.
“O ódio irracional é o câncer da humanidade inventado pelos próprios humanos”, escreveu Godley no site oficial do projeto. “Acatá-lo significaria o fracasso da nossa espécie.”
Assista ao vídeo abaixo.
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