Trio carioca se apresentou diante de 10 mil pessoas na Arena Anhembi para encerrar o evento
Redação Publicado em 25/11/2018, às 09h00
Com 10 mil pessoas reunidas no Sambódromo do Anhembi e um desfile de hits em sequência, chegou ao fim mais uma edição da Rolling Stone Music & Run. Houve de tudo neste sábado, 24, caminhadas de 3 quilômetros, corridas de 3 e 5 quilômetros, open bar de cerveja, chuva, ventania e um pôr do sol alaranjado único.
Quanta emoção! Quanta endorfina! Desde as primeiras horas da Rolling Stone Music & Run, quando a arena foi aberta, às 18h, com uma ameaça de chuva. O que era garoa virou banho. Mas o que era água também secou quando, ao final da noite, Os Paralamas do Sucesso tocava, na sequência, "Teu Olhar" e "Óculos", para fechar o evento.
Entre 18h e 0h, o Sambódromo do Anhembi transpirou a Rolling Stone Music & Run.
As etapas da corrida: 5k e 10k
O pessoal não deixou as bruscas mudanças metereológicas afetarem a energia que pairava sob o Sambódromo do Anhembi.
Debaixo de uma garoa que ameaçava se transformar em chuva, foi dada a largada da primeira etapa da corrida: os primeiros 5K. Os vencedores não eram novatos no evento esportivo, que já é data reservada no calendário dos corredores brasileiros.
Entre as mulheres, quem levou a primeira etapa foi a atleta Aline Yuri Lima, que completou o percurso inicial em 18 minutos e 42 segundos. O primeiro homem a cruzar a linha de chegada foi o já experiente e figurinha carimbada no Music & Run Anderson Teles da Silva, concluindo na marca de 14 minutos e 51 segundos.
A tal chuva realmente veio, mas também se foi. No momento da largada dos 10K, a água praticamente se reduzira às poças espalhadas pelo percurso. Os corredores não se abalaram, e deram o melhor de si na prova.
Os vencedores foram Claudinei Sousa Cirqueira, terminando com 31 minutos e 33, e representando as mulheres, Mariana Luchezi, atingindo seu melhor marca de 39 minutos e 32 segundos.
A viagem pelos melhores momentos do rock com a banda Warriors
Sem lenga-lenga, sem firula, só rock. Desse jeito, apresentou-se a banda Warriors, por duas vezes, na Rolling Stone Music & Run. Fez a ponte entre o rock gringo, a partir de canções mais classudas, como "Oh, Pretty Woman", de Roy Orbison, até o punk de I wanna Be Sedated, dos Ramones, passando por Boys Don't Cry, do do The Cure.
Formada por Jair Bloch (voz), Sérgio Kashikian (voz), Luis Maluf (guitarra), Chico Netto (guitarra), Arnaldo Rosa (baixo) e Fernando Rensi (bateria), a banda Warriors já é conhecida do público que frequenta as edições da Rolling Stone Music & Run.
E, nas duas entradas que fizeram, não decepcionaram.
Entre bandas, Dot Larissa costurou pop, MPB e rock com beats
Com a desafiadora tarefa de ser a DJ que comandaria o som enquanto não haveria banda sobre o palco, Dot Larissa, DJ de 30 anos, explicava antes de subir ao palco, à Rolling Stone Brasil, que gostava de brincar com as referências musicais das pessoas.
E assim ela fez, com sets que, embora apontassem para o caminho eletrônico, das marteladas dos graves, chegaram na memória afetiva dos corretores presentes no Sambódromo. Fez a ponte entre "Malandragem", de Cássia Eller, a "Beautiful Day", do U2.
Os Paralamas do Sucesso e o poder dos hits
Uma das bandas mais importantes do rock nacional, os Paralamas embalaram a noite da Rolling Stone Music & Run com a presença de palco e a confiança de quem está acostumado a encantar e envolver a plateia há anos.
O clima e a variedade da faixa etária do público (uma mistura justa entre jovens da era digital e adultos da época das fitas) não impediu que todos curtissem o repertório composto pelos maiores sucessos da banda, acumulados ao logo de 35 anos de carreira e novidades que fazem parte da turnê Sinais do Sim, nome também do último disco do trio, lançado em 2017.
Formado por Herbert Vianna, Bi Ribeiro e João Barone, o grupo apresentou clássicos como “Meu Erro”, “Aonde Quer Que Eu Vá”, “Ela Disse Adeus”, “La Bella Luna”, “Alagados”, “Uma Brasileira”, “Vital e Sua Moto” e a emocionante “Lanterna dos Afogados”.
O público, que já acompanhava atentamente a banda a cada hit tocado, chegou ao ápice com “Óculos”, música que, apesar de desafiar o horário de encerramento do evento, fez todos usarem seus últimos resquícios de energia para encerrar o show.
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