Hits como "I Love Rock 'n' Roll", "Cherry Bomb" e "Bad Reputation" fizeram parte do repertório da apresentação deste sábado, 7, no Lollapalooza Brasil
Paulo Cavalcanti Publicado em 07/04/2012, às 22h24 - Atualizado em 08/04/2012, às 01h25
Em sua primeira apresentação em solo brasileiro, a cantora e guitarrista norte-americana Joan Jett não deixou por menos. Exatamente às 19h15, como estava marcado, ela entrou no palco Butantã para mostrar sua consagrada mistura de hardcore, bubblegum e glam rock.
Esguia, vistosa, vestindo uma roupa colante vermelha com detalhes brilhantes, Joan aparenta ter bem menos do que seus 53 anos. E logo de cara já ganhou o público ao atacar com dois hits: “Bad Reputation” e “Cherry Bomb” (da banda que a consagrou, The Runaways) já deixaram o povo dançando e cantando. “Alô, Brasil, como vai? Sou Joan Jett”, assim ela saudou o público.
Depois de “Light of Day”, Joan veio com “Do You Wanna Touch”, original de Gary Glitter e que também foi um grande hit para a cantora em sua carreira solo. “Victim of Circumstance” veio a seguir. Joan então falou: "Minha primeira banda foi a The Runaways. Essa foi a primeira canção que eu escrevi.” Seguiu-se então uma energética versão para “You Drive Me Wild”.
Joan disse então de uma forma sugestiva: “Amor a dois é bom, mas a três é melhor, especialmente se eu estiver no meio.” O discurso foi uma introdução para “The French Song”. A banda na sequência tocou “Love is Pain”. Um roadie trouxe um pedestal e Joan explicou: “Tenho algumas novas canções. São tão novas que eu nem sei as letras, por isso vou dar uma olhada nelas nesse objeto.” Ela então cantou duas novas composições: “T.M.I.” e “Hard To Grow Up”. “Essa canção é sobre tirar a máscara”, falou antes de tocar “Naked”.
O pedestal voltou para Joan cantar a nova “Reality Mentality”. O show novamente ganhou vida quando a cantora executou “I Love Rock and Roll”, original do The Arrows, mas que foi totalmente “apropriada” por Joan e se tornou sua marca registrada. Mais um hit veio depois: a psicodélica “Crimson and Clover”, de Tommy James and The Shondells, que foi gravada com muita propriedade por Joan e também tornou-se um hit.
O show terminou em ponto alto, com o público (boa parte feminino) entoando a plenos pulmões o hino “I Hate Myself For Loving you”. O bis veio com “AC/DC”, cover da banda de glam dos anos 70 Sweet. Um pouco antes das 20h30, Joan s despediu: “Muito obrigado, divirtam-se com os Foo Fighters”. Assim aconteceu um verdadeiro êxodo para ver a banda de Dave Grohl no palco do outro lado do Jockey.
Alfa Anderson, vocalista principal do Chic, morre aos 78 anos
Blake Lively se pronuncia sobre acusação de assédio contra Justin Baldoni
Luigi Mangione enfrenta acusações federais de assassinato e perseguição
Prince e The Clash receberão o Grammy pelo conjunto da obra na edição de 2025
Música de Robbie Williams é desqualificada do Oscar por supostas semelhanças com outras canções
Detonautas divulga agenda de shows de 2025; veja