Senador australiano pede deportação de Tenacious D após piada sobre tiro em Trump

Após Tenacious D, banda de comedy rock estadunidense formada por Jack Black e Kyle Gass, fazer piada sobre tiro que Donald Trump levou em comício durante show na Austrália, um senador do país pediu a deportação do grupo.

A apresentação em questão aconteceu em Sydney, capital do estado de Nova Gales do Sul e uma das maiores cidades da Austrália, no último domingo, 14. Neste dia, Black cantou "Parabéns Pra Você" para Gass, que fez um pedido ao público: "Não erre o Trump da próxima vez." Essa foi uma referência ao atentado que o ex-presidente sofreu durante campanha para as eleições presidenciais dos Estados Unidos, quando um projétil acertou a orelha dele de raspão.

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Após o atentado, o atirador, identificado como Thomas Matthew Crooks, foi morto, uma pessoa morreu e outras duas foram hospitalizadas com ferimentos graves. Quando Tenacious D citou o incidente no show, o público deu risada, mas sofreu muitas críticas quando postaram o trecho na internet.

Então, na última segunda, 16, o senador australiano Ralph Babet emitiu uma carta que pede para a dupla ser deportada imediatamente da Austrália. "Tenacious D deveria ser imediatamente removido do país após desejar o assassinato de Donald Trump durante show em Sydney," escreveu.

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"Condeno da maneira mais veemente possível o apelo à violência política feito por Tenacious D em Sydney no domingo," continua o comunicado. "Advogar e/ou desejar o assassinato de um presidente é flagrante, nojento, imundo, maligno e inaceitável de qualquer forma. Isso não foi uma piada, ele falou muito sério quando desejou a morte do presidente."

Além disso, o político também pediu para Anthony Albanese, primeiro-ministro da Austrália, para denunciar Tenacious D, revogar os vistos de Jack Black e Kyle Gass e deportá-los imediatamente.

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A Austrália prendeu injustamente Novak Djokovic e o deportou porque ele supostamente minou a confiança do público na vacinação. Permitir que Tenacious D permaneça na Austrália após pedir a morte de um presidente é impensável e afirma a fraqueza do nosso atual primeiro-ministro.