Três políticos enviaram carta de repúdio à Sony Pictures por considerarem o filme “factualmente inexato”
Rolling Stone EUA Publicado em 20/12/2012, às 15h37 - Atualizado às 15h52
Três senadores norte-americanos criticaram A Hora Mais Escura pelas cenas de tortura, e definiram o filme de Kathryn Bigelow sobre a busca por Osama Bin Laden como “grosseiramente errôneo na sugestão de que a tortura resultou na informação que levou ao local onde o líder do Al Qaeda estava”, segundo noticiou o jornal The New York Times.
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Dianne Feinstein, democrata da California, Carl Levin, democrata de Michigan, e John McCain, republicano do Arizona, assinaram carta ao chefe executivo da Sony Pictures, Michael Lynton, afirmando que o filme é “uma potencial ferramenta para erroneamente moldar a opinião pública".
A carta se opõe à forma como o filme narra as interrogações de agentes da CIA com suspeitos, que o senador Feinstein afirmou não ter resultado na informação que levou ao local onde estava Bin Laden, morto em maio de 2011. O documento descreve a produção como “factualmente inexato”, e que as informações cruciais “foram obtidas através de uma grande variedade de recursos de inteligência. Oficias da CIA e colegas de inteligência peneiraram enormes quantidades de informações, identificaram possíveis pistas e acompanharam com base em toda a informação disponível”.
Os senadores criticaram o uso da tortura em geral, escrevendo que o uso de métodos brutais como arma na guerra contra o terror “danam os valores e padrões dos Estados Unidos e não podem ser justificados ou tolerados”. E continua: “Nós não podemos voltar a tempos negros, e com o lançamento de A Hora Mais Escura os cineastas e o estúdio estão perpetuando o mito de que tortura é efetiva. Vocês têm uma obrigação moral e social de esclarecer os fatos”.
Bigelow e o roteirista Mark Boal disseram que o filme deixa claro que a informação mais importante na busca por Osama Bin Laden não se originou da tortura.
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