Produtores do Facada Fest e bandas que participariam do festival foram interrogados pela Polícia Federal por supostamente incentivarem homicídio
Redação Publicado em 28/02/2020, às 09h00
Após a Folha de S. Paulo publicar uma matéria na qual o título dizia que Sergio Moro havia pedido um inquérito contra um grupo de punks de Belém por causa de um cartaz anti-Bolsonaro, o ministro da Justiça respondeu, em um tuíte, que na verdade a iniciativa não foi dele, "mas poderia ter sido".
"Publicar cartazes ou anúncios com o PR [presidente da república] ou qualquer cidadão empalado ou esfaqueado não pode ser considerado liberdade de expressão. É apologia a crime, além de ofensivo", escreveu Moro.
O cartaz em questão diz respeito ao Facada Fest, evento musical que reúne bandas punk na capital paraense desde 2017. Na arte para divulgagar a edição deste ano, um palhaço com a faixa do presidente aparece empalado por um lápis. Veja abaixo.
O cartaz de 2019 já havia gerado polêmica. Nele, Jair Bolsonaro aparece com um bigode de Hitler, uma suástica no braço e vomitando fezes e vestindo uma cueca com a bandeira dos Estados Unidos, enquanto uma favela pega fogo.
Veja abaixo o cartaz da edição de 2019.
Na última quinta, 27, integrantes de bandas que tocariam no festival, como THC, Delinquentes, Filhux Ezkrotuz, além de produtores do evento, foram interrogados pela Polícia Federal, em Belém.
+++ TITÃS CELEBRA O ACÚSTICO, MAS SE MANTÉM ELÉTRICO - E É ATRAÇÃO DA MUSIC & RUN
Morre Andy Paley, compositor da trilha sonora de Bob Esponja, aos 72 anos
Viola Davis receberá o prêmio Cecil B. DeMille do Globo de Ouro
Jeff Goldblum toca música de Wicked no piano em estação de trem de Londres
Jaqueta de couro usada por Olivia Newton-John em Grease será leiloada
Anne Hathaway estrelará adaptação cinematográfica de Verity de Colleen Hoover
Selena Gomez fala sobre esconder sua identidade antes das audições