Esposa de Ozzy Osbourne estará diante do júri em favor da família do Rei do Pop, que processa a produtora AEG Live
Redação Publicado em 01/05/2013, às 12h45 - Atualizado às 14h17
Sharon Osbourne falou nesta semana, durante o programa The Talk, do qual é apresentadora, sobre como recebeu a convocação para testemunhar no novo julgamento envolvendo a morte de Michael Jackson.
“Eu fiquei tipo, o que você faz [depois de ser convocada]? Você cumpre o seu dever. Alguém te chama para ir à Corte, você é intimado e cumpre o seu dever”, disse a esposa de Ozzy Osbourne.
O novo processo, aberto em nome de Katherine Jackson, mãe de Michael, e dos três filhos do cantor, acusa a AEG Live, produtora responsável pelos shows que ele faria em Londres, de ter culpa pela morte do astro: a empresa teria sido negligente ao contratar o médico Conrad Murray, preso por homicídio culposo em outro julgamento envolvendo o caso. Ele foi acusado de administrar a dose letal do anestésico Propofol em Michael, em 25 de junho de 2009. Os advogados afirmam que o valor da indenização pode alcançar US$ 40 bilhões, mas é o júri o responsável por indicar o valor, se é que haverá algum, a ser pago aos familiares.
Sharon foi apontada como possível testemunha depois de ter declarado ter informações contra a AEG Live. “Havia certas pessoas que trabalhavam naquela empresa que sabiam que Michael Jackson não estava bem e não ligaram por que eram negócios. E, no final das contas, Michael se apresentasse ou não, eles ainda ganhariam dinheiro, e eu tive conversas com certas pessoas daquela empresa que disseram exatamente isso para mim”, disse ela no The Talk, no começo de abril. “Se eles quiserem que eu vá à Corte, a família Jackson, eu vou me pronunciar e contar quem me disse isso.”
O julgamento começou nesta semana. Uma das testemunhas que já depuseram foi Richard Senneff, que estava na equipe de médicos que compareceu à casa onde Michael Jackson morreu. “O paciente estava muito pálido e abaixo do peso. Ele parecia alguém no processo final de um longo período doente”, afirmou. Ainda segundo o doutor, Conrad Murray foi evasivo quando questionado sobre o ocorrido, e havia sinais de que Jackson estava morto há pelo menos uma hora antes da chegada dos paramédicos.
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