Os clássicos do Quarteto de Liverpool ganham versões surpreendentes
Malu Rodrigues Publicado em 05/10/2019, às 11h30
Não precisa ser fã dos Beatles para saber que a performance do Quarteto de Liverpool (ao vivo ou no estúdio) sempre foi memorável
Alguns artistas, no entanto, já se arriscaram em covers das músicas de Paul McCartney, John Lennon, Ringo Starr e George Harrison.
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E, contrariando os fãs dos Beatles, alguns covers são até melhores do que as performances originais.
Duvida? O site norte-americano Louder Sound escolheu os 15 covers dos Beatles que eles consideram melhores do que as versões originais. Confira:
No começo já podemos ouvir a diferença entre o som rasgado e impactante dos Beatles para o tom leve do reggae da banda Bad Band.
“Day Tripper” ganha uma versão totalmente inesperada, mas que funciona muito bem. E o mais interessante? A performance foi realizada ao vivo.
A banda B-52s conseguiu trazer a própria personalidade para a música “Paperback Writer” dos Beatles.
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As harmonias alegram qualquer um e o novo estilo dançante da faixa funcionam de um jeito impressionante.
Os Beatles trouxeram um tom romântico e profundo com “Ticket to Ride”. No entanto, a banda de punk rock Husker Du não teve medo de mexer na música.
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Com uma versão mais agitada e longe do som romântico do Quarteto de Liverpool, Husker Du mostrou como a música fica bem no rock.
Mudar o clássico “Let It Be” e ter sucesso com a nova versão pode parecer estranho mas não é impossível. Nick Cave trouxe um formato intimista para a música.
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Conseguimos sentir toda a emoção e força da voz de Cave no cover, além de apreciarmos o novo som do piano e do baixo. Ainda, as harmonias trazem mais equilíbrio para a canção.
Os Beatles inovaram com “Tomorrow Never Knows” ao trazer uma pegada mais psicodélica para a música. E, a versão do The Chameleons não ficou para trás.
A entrada rasgada da bateria e do baixo é uma combinação perfeita para os arranjos e a voz de Mark Burgess.
“Happiness Is A Warm Gun” ganha um novo tom com a banda Breeders. O som rock alternativo a deixa pesada, mas com um caimento muito positivo na voz de Kim Deal.
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A nova versão é inquietante com a dinâmica dos instrumentos em tons variados.
Fiona Apple revela o lado introspectivo de “Across The Universe”. Com um tom mais intimista e discreto, a cantora surpreende com a nova versão da música dos Beatles.
A versão romântica de “I Wanna Hold Your Hand” é transformada nas mãos de Alex Chilton.
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O músico coloca a faixa dentro do punk rock e abusa dos vocais agudos, guitarras e bateria.
O acapella de Elliott Smith na nova versão de “Because” choca no primeiro minuto da música. E os instrumentos entram no momento certo e trazem um equilíbrio e honestidade para o cover dos Beatles.
“Magical Mystery Tour” ganha um tom mais psicodélico e pesado com Cheap Trick. Podemos até ousar e dizer que o cover é mais dançante e mais impactante que o do Quarteto de Liverpool.
Melvins transforma totalmente a música “I Wanna Hold Your Hand”. A banda de rock mudou o tempo e arranjos da faixa, além de ter acrescentado com mais evidência o som da guitarra e da bateria.
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Definitivamente uma surpresa positiva e que merece uma chance de entrar na sua playlist.
Com uma guitarra intensa e vocais roucos e rasgantes, St Vincent tocou “Dig A Pony” ao vivo. Com um leve toque de blues com rock, a artista consegue dominar a faixa dos Beatles.
Com uma versão mais trágica, profunda e, por vezes, pesada, Dave Johnston faz um cover de “I Saw Her Standing There”.
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A performance de Johnston nos faz ouvir e refletir com cuidado cada palavra da música. O pop rock dos Beatles é totalmente transformado - para melhor - nessa nova versão.
Os Beatles abusam de instrumentos tradicionais indianos. Mesmo que a versão original do Quarteto de Liverpool seja hipnótica, a artista Patti Smith não fica para trás.
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O cover dela mostra a faixa com novos arranjos e com uma distribuição equilibrada dos sons dos instrumentos.
Outra versão igualmente hipnotizante de “Within You Without You” é realizada pelo Sonic Youth. A reposição dos instrumentos é impressionante e a banda consegue colocar a própria marca na faixa do Quarteto de Liverpool.
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