O co-fundador da gravadora Death Row Records está preso há 32 anos por sequestro, tentativa de assassinato e tráfico de drogas
JON BLISTEIN, Rolling Stone EUA Publicado em 21/01/2021, às 12h25
Snoop Dogg agradeceu ao ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por conceder perdão presidencial de última hora ao co-fundador da Death Row Records, Michael “Harry O” Harris. As informações são da Rolling Stone EUA.
Apesar de ter criticado Trump diversas vezes, Snoop Dogg participou de um movimento para comutar a sentença de Harris durante os dias finais do mandato do ex-presidente. A acusação era liderada pelos defensores da reforma da justiça criminal Alice Marie Johnson e Weldon Angelos, ambos perdoados por Trump anteriormente.
“É um ótimo trabalho para o presidente e sua equipe na saída”, disse Snoop Dogg (via The New York Post) em uma ligação com Johnson e Angelos depois de receber a notícia. “Eles fizeram um ótimo trabalho enquanto estavam lá e eles fizeram um ótimo trabalho na saída. Deixe-os saber que eu amo o que eles fizeram”.
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Harris desempenhou um papel crucial na fundação da Death Row Records. Em 1992, enquanto estava na prisão, ele deu a Suge Knight US$ 1,5 milhão para ajudá-lo a abrir a gravadora. Death Row se tornaria lar de Snoop Dogg, Dr. Dre e Tupac quando o rap da Costa Oeste dos Estados Unidos explodiu no início dos anos 1990.
Segundo o The Daily Beast, Harris passou quase 30 anos na prisão por tentativa de homicídio e acusações de tráfico de cocaína. A sentença dele deveria durar até 2028, embora os esforços para conseguir um perdão ou libertação compassiva tenham aumentado em 2021.
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Harris supostamente sofre de uma doença auto-imune, e a Federal Correctional Institution Lompoc, na Califórnia, onde ele estava detido, foi uma das muitas prisões a sofrer um surto devastador de Covid-19 em 2020.
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