Spotify alcança 232 milhões de assinantes, mas menos da metade paga por isso

Apesar disso, empresa de streaming relatou crescimento econômico acima do esperado

Amy X. Wang / Rolling Stone EUA

Publicado em 31/07/2019, às 20h10
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- Spotify (Foto: Divulgação)

O Spotify revelou nesta quarta, 31, as novidades agridoces do segundo trimestre do ano: o gigante suíço dos streamings de música cresceu e tem agora cerca de 232 assinantes em todo o mundo usando o serviço mensalmente, marcando um crescimento de audiência de 29% se comparado com o mesmo período em 2018 - mas o número de assinantes pagantes é de apenas 108 milhões, representando um crescimento menor do que o previsto. No primeiro trimestre eram 100 milhões. 

O interesse de novos usuários de streaming em se cadastrar em promoções (como o desconto para estudantes) foi “abaixo do planejado” nos últimos três meses, e “a culpa é nossa,” disse o Spotify em nota, e acrescentou: “as boas notícias são que a queda foi relacionada à execução e não a negócios, e esperamos nos recuperar da perda antes do final do ano.” 

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O Spotify relatou um retorno total de €1.67 bilhões (R$ 7.05 bilhões de reais) no trimestre, uma renda 31% maior, como esperado, e a perda foi menor do que o valor antecipado, animando assim os investidores que acreditam que a companhia finalmente vai começar a lucrar. O CEO do Spotify, Daniel Ek, afirmou que a empresa consegue, globalmente, o dobro de assinantes da Apple Music, rival direto. 

A companhia também destacou que o ramo do podcast - no qual investe agressivamente - viu um aumento de audiência de mais de 50% desde o último trimestre. O Spotify também disse a seus investidores que atualmente trabalha em rever acordos com seus principais selos (Sony, Warner, Universal, e Merlin) e tem dois deles confirmados até agora - mas embora “este seja o nosso sexto round de acordos com selos durante nossos 13 anos de história” e isso “virou parte do dia a dia do negócio”, esta é a primeira vez em que o Spotify está trabalhando em um “mercado de dois lados”, no qual o serviço de streaming poderia cobrar os artistas e selos pelos (por enquanto gratuitos) serviços de análise. 

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A Apple também compartilhou seus resultados trimestrais nesta semana. Não revelaram margem de lucro ou usuários ativos do Apple Music especificamente, somente o ganho de US$ 11,5 bilhões de sua unidade de Serviços (que inclui o Apple Music) e outros softwares. Eddy Cue, vice presidente dos softwares e serviços da internet, disse no final de Junho que o serviço de música tinha acumulado 60 milhões de assinantes (e 50 milhões em Abril).

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