Daniel EK, representante da plataforma, explica exceções
Redação Publicado em 26/09/2023, às 16h42
O Spotify não deverá banir completamente músicas geradas por Inteligência Artificial da plataforma. Em uma entrevista recente de Daniel EK, diretor do Spotify, ele explica que em alguns casos existem usos válidos da tecnologia.
Daniel ressalta que a IA não pode ser usada para se passar por artistas reais sem o seu consentimento – como foi o caso da parceria falsa e não autorizada entre Drake e The Weeknd e que a técnica de uso de IA na música será provavelmente debatida por “muitos, muitos anos” e explicou que acredita que existem “grupos” de uso de IA: ferramentas como ajuste automático para melhorar a música, que ele acreditava serem aceitáveis, ferramentas que imitam artistas humanos, que ele disse não serem
um meio-termo mais controverso, onde a música criada pela IA foi claramente influenciada por atos existentes, mas não os personificou diretamente.
Quando questionado sobre o desafio que a indústria enfrenta na regulamentação do uso de inteligência artificial, Ek respondeu: “Vai ser complicado”.
“Você pode imaginar alguém postando uma música alegando ser Madonna , mesmo que não seja. Já vimos praticamente tudo na história do Spotify até agora, com pessoas tentando manipular nosso sistema. Temos uma equipe muito grande que está trabalhando exatamente nesses tipos de questões.”
O Spotify removeu milhares de músicas geradas por inteligência artificial. As faixas foram publicadas através da plataforma Boomy, que auxilia usuários a inserir músicas criadas artificialmente no streaming em troca de royalties.
A medida vem após pressão de grandes gravadoras, como a Universal Music, que alegam violação de direitos autorais. Além dos limites da legislação sobre o tema, o Spotify suspeitou que a Boomy estava utilizando bots para aumentar o número de reproduções das próprias músicas.
+++ LEIA MAIS: Gravadora pede medidas para evitar músicas feitas por IA
A plataforma alegou que seus usuários criaram mais de 14 milhões de músicas, o que representa cerca de 13,83% da música gravada no mundo, segundo a Forbes.
De acordo com o Financial Times, Spotify e Boomy negociam para o retorno das faixas ao streaming.
A indústria tem experimentado uma invasão de composições geradas a partir de serviços de inteligência artificial. Como o hipotético álbum perdido do Oasis com músicas que o grupo "poderia" ter lançado se não tivesse acabado em 2009. Surgiu também uma página no YouTube que publica versões recriadas por IA onde aplicam a voz de Kanye West em músicas do The Weeknd, por exemplo.
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