King não se lembra de ter escrito Cujo, livro sobre cão assassino, devido ao uso de drogas
Redação Publicado em 10/07/2020, às 10h37
Atualmente sóbrio há décadas, Stephen King já sofreu muito na trajetória devido ao abuso de substâncias, principalmente o álcool e a cocaína.
São conhecidas as histórias de como o primeiro filme dirigido por ele, Maximum Overdrive (1986) e o livro Os Estranhos (1987), considerados algumas das piores obras de King, foram feitas enquanto ele estava consumindo muita cocaína. Acontece que ele também fez um dos melhores livros da carreira nessa época, mas o autor estava tão chapado que nem se lembra de ter escrito o romance.
Cujo (1981) é um best-seller de King mais aclamados pela crítica e favorito de muitos fãs, sendo adaptado para um filme premiado em 1983. O livro conta a história do adorável São-Bernardo Cujo, que, após ser infectado com o vírus da raiva (ou talvez possuído pelo espírito de um serial-killer?) torna-se um violento cão assassino.
No livro de memórias Sobre a Escrita, King relata que não só escrevia Cujo após cheirar cocaína, mas que também desmaiou de tanto beber várias vezes durante o trabalho. O autor diz que se arrepende principalmente de não lembrar da satisfação de passar a limpo as melhores páginas do romance.
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Apesar de não ter lembranças do processo de criação da história, Cujo é uma das obras mais interessantes e bem escritas de King, sendo um dos últimos livros antes da intervenção feita pela família dele no final dos anos 1980. Desde a ação dos parentes, Stephen King se mantém sóbrio e com saúde.
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