“Estamos tentando não descansar para não perder o foco”, conta o baixista Nikolai Fraiture
Por Patrick Doyle Publicado em 22/06/2011, às 20h47
Os Strokes não descansam desde o lançamento, em abril, do disco Angles e os consequentes shows em festivais. De acordo com o baixista Nikolai Fraiture, a banda está planejando "uma turnê muito longa nessa primavera", enquanto trabalha no sucessor de Angles. "Estamos tentando não descansar para não perder o foco e ter de recomeçar todo o processo", conta Fraiture à Rolling Stone. "Com sorte, continuaremos assim".
O guitarrista Albert Hammond Jr. conta que é provável que a banda viaje pelos Estados Unidos após o fim do inverno. A banda tem dois shows previstos para o inverno, tocando no aniversário de 20 anos do Pearl Jam no Auditório de Alpine Valley em East Troy, Wiscousin, nos dias 3 e 4 de setembro. Em novembro, o grupo desembarca no Brasil para show no Planeta Terra Festival (os ingressos estão esgotados).
De tempos em tempos, os integrantes trabalham separadamente em material para um novo disco dos Strokes. Novos trabalhos geraram frustrações para a banda no passado - Hammond, Fraiture, o guitarrista Nick Valensi e o baterista Fabrizio Moretti gravaram Angles separadamente do vocalista Julian Casablancas. (Em 2010, Casablancas contou à Rolling Stone: "Estou acabado, não posso mais orientar os Strokes como eu costumava fazer, então vamos em frente colaborando um com o outro - talvez seja melhor assim").
Mas a nova forma parece estar funcionando. "É uma ótima sensação", diz Nikolai sobre os novos ensaios. "Estamos meio que fazendo a mesma coisa que fizemos no último disco - trazendo partes e ideias de cinco pessoas diferentes e trabalhando em cima para elas fazerem sentido".
Não há previsão de lançamento ainda, mas Nikolai espera que isso aconteça em breve. "Se pudéssemos fazer isso amanhã, seria ótimo. Mas sim, queremos o mais rápido possível, eu acho". Hammond complementa, com cautela: "Vamos fazer músicas primeiro e depois pensamos em gravar".
O Strokes vem obtendo reações positivas ao tocar as músicas novas ao vivo, mas eles sabem que o material antigo atrai mais o público. "As novas são um pouco mais agitadas, mas não as tocamos muito ainda", diz Hammond. "Vamos tocar essas músicas, elas já estão meio que ali - e o público ainda não as conhece tão bem. Não estamos afinados ainda, sabe? Mas com o tempo essas músicas ganham uma incrementada. Mesmo canções lado B - se já se passaram cinco anos, vai ser mais especial quando tocarmos para eles. Eu acho que essas músicas novas que viemos tocando realmente estão soando bem, depois de tudo."
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