Um estudo em Michigan mostrou aumento de mais de 30% nos casos de suicídio; linha direta de prevenção cresceu 800%
Redação Publicado em 01/05/2020, às 15h56
Além das 235 mil mortes mundiais pelo coronavírus, existe um número invisível da doença: o aumento do suicídio. De acordo com um estudo em Michigan e divulgado pelo Loudwire, o índice de pessoas que se matam cresceu 32% durante a quarentena.
O estudo da Pine Rest Christian Mental Health Services acompanha o número de suicídios e os analisa com números obtidos pós-SARS, doença similar, em Hong Kong. Lá, o aumento foi de 31,7% nos dois anos seguintes ao surto.
+++LEIA MAIS: Shows drive-in são realidade durante a quarentena contra coronavírus
O grupo de maior risco de suicídio são trabalhadores essenciais e profissionais da saúde, que trabalham na linha de frente na luta contra o coronavírus. O principal motivo é Transtorno Pós-Traumático. Nos EUA, duas enfermeiras se suicidaram no mesmo dia, alegando trauma.
A venda de álcool também cresceu no estado do estudo (41%), assim como o consumo de maconha, que dobrou. Outros riscos são insônia, acesso fácil a armas, violência doméstica e isolamento extremo.
+++ LEIA MAIS: Aos 61 anos, Madonna diz ter anticorpos contra coronavírus
Patrick J. Kennedy, militante na causa da saúde mental e ex-congressista dos EUA, disse ao Metro Nashville Network que o número de ligações para linhas telefônicas contra suicídio cresceu 800%.
No Brasil, para ajudar pessoas com pensamentos suicidas, há o Centro de Valorização da Vida. Pode ser encontrado no telefone 188 ou no site https://www.cvv.org.br/.
Morre Andy Paley, compositor da trilha sonora de Bob Esponja, aos 72 anos
Viola Davis receberá o prêmio Cecil B. DeMille do Globo de Ouro
Jeff Goldblum toca música de Wicked no piano em estação de trem de Londres
Jaqueta de couro usada por Olivia Newton-John em Grease será leiloada
Anne Hathaway estrelará adaptação cinematográfica de Verity de Colleen Hoover
Selena Gomez fala sobre esconder sua identidade antes das audições