Suspeito de envolvimento na morte de Tupac é preso quase três décadas depois

O Departamento de Polícia Metropolitana de Las Vegas prendeu um suspeito de envolvimento na morte de Tupac Shakur, ocorrido em 1996. Duane "Keffe D" Davis foi preso nesta sexta-feira, 29, informou a Associated Press (via People). Marc DiGiacomo, procurador-chefe adjunto, disse que Davis foi o “comandante local” que “ordenou a morte” de Shakur, ainda de acordo com a AP.

Não era segredo que Davis foi testemunha do tiroteio que feriu Tupac. Duane relatou o caso no livro Compton Street Legend (2019), no qual também revelou que falou sobre o crime com as autoridades em 2010. "Eles prometeram que destruiriam a acusação e impediriam o grande júri se eu os ajudasse", escreveu Davis (via G1).

Em julho deste ano — após 27 anos da morte de Tupac Amaru Shakur — a polícia de Nevada, nos Estados Unidos, fez uma nova operação de busca em uma casa nas proximidades de Las Vegas. No estado, crimes de homicídio não prescrevem (via El País).

Morte

No dia 7 de setembro de 1996, 2Pac assistiu a um luta de Mike Tyson e Bruce Seldon, em Las Vegas. O artista deixou o Grand Hotel MGM, ao lado de Marion “Suge” Knight, com mais dez carros, em seguiu em direção a uma balada.

Ao lado da BMW conduzida por Knight, um Cadillac branco com quatro pessoas parou ao sinal vermelho. De dentro do carro desconhecido foram disparados tiros, sendo que quatro atingiram Tupac. O dono da gravadora Death Row Records sofreu ferimentos leves, enquanto o rapper foi levado ao hospital e não resistiu. A morte de Shakur foi declarada no dia 13 de setembro. Ele tinha apenas 25 anos.

História

Tupac Shakur é um dos nomes mais influentes do rap e chegou a vender mais de 75 milhões de cópias de seus discos. Nascido como Lesane Parish Crooks, os pais do artista, integrantes dos Panteras Negras, o batizaram informalmente como Tupac Amaru, em homenagem a um guerrilheiro inca que se rebelou contra a invasão espanhola.