Em entrevista coletiva de imprensa, Eduardo Fischer e Caco Lopes minimizaram os problemas do festival e confirmaram edição no ano que vem
Bruna Veloso Publicado em 14/11/2011, às 22h34 - Atualizado em 15/11/2011, às 01h30
Em entrevista coletiva de imprensa realizada na noite desta segunda, 14, Caco Lopes, coordenador do SWU, afirmou que a grande marca da edição 2011 foi a “superação de todos os obstáculos” em relação ao ano passado. Caco e Eduardo Fischer, idealizador do festival, ressaltaram a facilidade do acesso ao Parque Brasil 500, em Paulínia, em comparação à Fazenda Maeda, onde aconteceu a edição 2010. “Vocês se lembram da Maeda. Gostaria de saber quem demorou duas ou três horas para chegar aqui”, disse Fischer.
Até o final no evento, cerca de 180 mil pessoas terão passado pelo SWU (64 mil no primeiro dia, 45 mil no segundo e 70 mil nesta segunda). De fato, o acesso e a saída estão infinitamente melhores – mas a chuva que caiu constantemente durante o sábado, 12, e o domingo, 13, causou outro problema: o atolamento de carros em um dos estacionamentos. Caco Lopes admitiu que será necessário melhorar as condições do estacionamento para o ano que vem, mas afirmou que há “guinchos, dois tratores, e uma máquina de remoção” para ajudar na saída dos carros.
Mesmo com os problemas no estacionamento e no camping (leia mais aqui), Fischer se diz “muito feliz pelo festival estar chegando quase à perfeição”.
Números
De acordo com Fischer, de sábado, 12, a domingo, 13 (primeiro e segundo dias de festival) houve uma redução de 50% no número de ocorrências policiais. Nesta segunda, 14, até as 18h, apenas 12 boletins de ocorrência foram registrados. No primeiro dia, foram realizados 600 atendimentos nos postos médicos; no segundo, 192; e até as 18h desta segunda, 120 pessoas haviam sido atendidas.
Lixo
Por todos o lados, é possível encontrar uma enorme quantidade de copos plásticos pelo chão. E, embora o número de latões deixe a desejar, os organizadores afirmam que a quantidade foi aumentada no segundo e no terceiro dias de festival. De acordo com Fischer, a culpa do lixo no chão não é só da localização dos latões, mas também do público, que “independente da distância, ainda não se desloca para fazer o depósito no local devido”.
SWU 2012
A organização do SWU firmou um contrato de cinco anos com a prefeitura de Paulínia, para realização do festival na cidade. De acordo com Fischer, em 2012 a ideia é mudar de mês, para fugir da época de chuvas. Ainda não há datas confirmadas, mas ele prevê que o evento pode acontecer em setembro ou outubro.
Programação/ sinalização
Em todas as áreas do festival, é possível encontrar pessoas com dúvidas a respeito da programação e dos horários dos shows. Questionado pela reportagem da Rolling Stone Brasil, Caco Lopes afirmou que a questão pode ser repensada para o ano que vem, mas que hoje é possível encontrar sinalização e informações “a cada 30 ou 40 metros”. No entanto, em uma caminhada entre o palco New Stage e o palco Energia, isso não foi observado pela reportagem.
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