Taylor Swift se apresenta durante o desfile anual da grife Victoria's Secret - Joel Ryan/AP

Taylor Swift critica Apple, empresa recua e decide pagar artistas durante período de teste do serviço de streaming

Apple Music será lançada em 30 de junho e oferecerá três meses gratuitos aos usuários

Redação Publicado em 22/06/2015, às 14h47 - Atualizado em 25/06/2015, às 17h45

A cantora Taylor Swift reforçou nos últimos dias a insatisfação dela com os serviços de streaming musical. Depois de ter retirado a produção artística dela do Spotify, no final de 2014, agora a norte-americana publicou uma carta aberta à Apple manifestando o descontentamento com o início da Apple Music.

Serviço de streaming Apple Music é lançado com a presença do rapper Drake.

“Tenho certeza de que vocês sabem que a Apple Music vai oferecer um plano de três meses grátis a qualquer um que assinar o serviço. Não tenho certeza, contudo, se vocês sabem que a Apple Music não vai pagar os compositores, os produtores e os artistas por esses três meses. Isso é chocante e completamente contra os princípios dessa progressista e historicamente generosa empresa”.

Saiba quem são as cinco pessoas mais poderosas no mundo do streaming musical.

“Não pedimos a vocês iPhones de graça. Por favor, não nos peçam para fornecer musicas sem compensação financeira. Nós acompanhamos o sucesso astronômico que a Apple tem feito e sabemos que essa empresa incrível tem dinheiro para pagar os artistas”, completa a carta de Taylor.

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O protesto surtiu efeito e a Apple declarou por meio de Eddy Cue, vice-presidente de softwares e serviços de internet, no Twitter, que “#AppleMusic vai pagará os artistas pelo streaming, até mesmo durante a fase gratuita de teste. Escutamos você Taylor Swift. Com amor, Apple”.

We hear you @taylorswift13 and indie artists. Love, Apple

— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015

#AppleMusic will pay artist for streaming, even during customer’s free trial period

— Eddy Cue (@cue) June 22, 2015

Em sua carta, Taylor Swift faz questão de dizer que a reclamação não é sobre ela – “felizmente estou no meu quinto álbum e posso sustentar a mim, minha banda e toda a equipe fazendo shows” -, mas sobre novos artistas, compositores, produtores que não serão pagos pelos seus trabalhos.

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A Apple Music, diferentemente do Spotify e da maioria dos serviços de streaming disponíveis no Brasil, não oferecerá nenhum programa livre de pagamento após os três meses iniciais, fato elogiado pela cantora – “Acho que isso é um belo progresso”. Haverá dois planos, um familiar, a US$ 14,90 e outro individual, a US$ 9. Não está confirmado se o valor em dólar será mantido para clientes brasileiros.

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