- Tom Morello durante o Sonic Temple Art and Music Festival em 2019 (Foto: Amy Harris / Invision / AP)

Tom Morello tem mensagem direta para quem usa música do RATM em apoio a Trump

O guitarrista já havia criticado o líder do Partido Republicano algumas vezes no passado

Redação Publicado em 07/11/2020, às 11h00

Apoiadores de Donald Trump, atual presidente dos Estados Unidos, usaram a música “Killing In the Name”, do Rage Against The Machine, em campanha a favor do político de 74 anos, que disputa o cargo com o democrata Joe Biden, de 77. 

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No entanto, o guitarrista da banda, Tom Morello, parece não ter gostado muito da ideia, até porque a faixa se posiciona contra o racismo institucional e a brutalidade policial norte-americana.

Segundo a revista NME, na última sexta, 6, um vídeo gravado nas ruas de Filadélfia, no qual algumas pessoas cantavam e dançavam ao som de "Killing In The Name”, agitando bandeiras em apoio a Trump, viralizou nas redes sociais.

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Morello, que já criticou o líder do Partido Republicano algumas vezes no passado, compartilhou a publicação no Twitter e escreveu: “Não era exatamente isso que tínhamos em mente.”

Veja abaixo:

Not exactly what we had in mind https://t.co/RydKGCk9RA

— Tom Morello (@tmorello) November 7, 2020

Não demorou muito para que outras pessoas também se manifestassem.

"Como você está ouvindo Rage Against The Machine e faz parte da máquina?!", escreveu um usuário.

HOW ARE YOU LISTENING TO RAGE AGAINST THE MACHINE AND BE A PART OF THE MACHINE?! https://t.co/MFaeaqFWy6

— ☭ 𝖘𝖌𝖙 𝖈𝖔𝖈𝖐 ☭ (@masonisbigsexy) November 7, 2020

Já defensor público Scott Hechinger escreveu: “Essas pessoas do Trump estão dançando (terrivelmente) ao som de 'Killing In the Name', do Rage Against The Machine. Uma música sobre resistência à brutalidade policial, assassinatos, supremacia branca e fascismo. 'Alguns daqueles que trabalham forças. São os mesmos que queimam as cruzes'.”

These Trump people are dancing (terribly) to Rage Against the Machine’s “Killing in the Name.” A song about resistance to police brutality, killings, white supremacy, & fascism. “Some of those that work forces. Are the same that burn crosses.” https://t.co/8npc0hTyVD

— Scott Hechinger (@ScottHech) November 7, 2020

 

 


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