Suas obras evidenciam os problemas sociais e políticos enfrentados pela comunidade negra nos Estados Unidos
Redação Publicado em 07/08/2019, às 10h52
Toni Morrison, vencedora do Nobel de Literatura de 1993, morreu na última segunda, 5, aos 88 anos. A escritora americana foi a primeira mulher negra a ganhar o prêmio.
O anúncio foi feito pela sua editora, em uma publicação no Twitter. "Sua narrativa e sua prosa hipnotizante deixaram uma inegável marca em nossa cultura", escreveu.
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A escritora também ganhou o Pulitzer com o romance Amada. A história é baseada em um artigo do século 19, encontrado pela autora, sobre uma escrava chamada Margaret Garner que matou sua filha recém-nascida quando estava prestes a ser capturada.
Nascida em Ohio, Morrison ficou conhecida por obras que evidenciavam os problemas sociais e políticos enfrentados pela comunidade negra na América. Com vozes de homens, mulheres, crianças, a escritora misturava em sua narrativa o mito, mágica e superstição. Técnica que fez com que as suas obras fossem comparadas ao realismo de Gabriel García Márquez.
Por narrar situações conflituosas, a escritora ganhou o apelido de Pantera Negra, em analogia ao grupo que debatia questões racionais nos Estados Unidos.
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