Os brinquedos mais famosos do cinema ganham, ainda esta semana, a parte 4 de sua história
Redação Publicado em 17/06/2019, às 17h26
Toy Story ganha seu quarto filme nesta semana, e traz de volta os heróis já consagrados da franquia. A história de Woody e Buzz Lightyear nasceu em 1995, e foi a primeira animação a nascer entre a parceria Disney Pixar.
Além disso, o filme foi o primeiro longametragem a ser feito completamente por ferramentas de computação gráfica. O pioneirismo aliado a diferenciais de animação - método 3D, história sem vilões maquiavélicos e filme infantil não musical - fez com que a franquia ganhasse atenção, e não demorou para a saga virar uma das mais consagradas no meio artístico.
Toy Story também rendeu muito para a Disney. O terceiro filme da saga foi a primeira animação da história a arrecadar mais de US$ 1 bilhão, além de ser um dos únicos três filmes do estúdio a ganhar um Globo de Ouro (os outros foram O Rei Leão e A Bela e a Fera).
Separamos 12 segredos de bastidores da animação. Veja:
Quando resolveram criar o primeiro filme Disney Pixar, optaram por escolher o que ele não seria: algo fantástico demais, típico das animações 2D da Disney. "Fizemos uma lista do que queríamos que o nosso filme não fosse", disse John Lasseter, diretor de criação da Pixar. "Não queríamos que fosse um conto de fadas. Não queríamos que fosse um filme onde o vilão ficasse gigante no terceiro ato."
É difícil assistir Toy Story e não lembrar de Woody gritando “Você… É… Um… Brinquedo!” para Buzz. A frase é tão icônica que por pouco não foi o título do filme original. O Cowboy e o Astronauta era outro possível título. No final, foi Toy Story - mas o que muita gente não sabe é que no Brasil "Um Mundo de Aventuras" também faz parte do título.
Antes de Woody e Buzz, o brinquedo que estrelaria a animação seria Tinny, protagonista de Tin Toy, curta da Pixar de 1988 (aquele em que um bonequinho de corda foge de um bebê babão). Na trama original, Tinny se perde em uma viagem de família e precisa da ajuda de um boneco ventríloquo para voltar para casa. O curta de 1988 aparece na fita VHS de Toy Story.
Os livros que aparecem na prateleira de Woody também são uma homenagem a curtas da Pixar. A maioria dos títulos são, originalmente, nomes de curtas do estúdio, e os autores são seus animadores. Tin Toy aparece nos livros (veja a imagem de capa)
O pai de Andy nunca aparece em Toy Story, e no primeiro filme, sua família está mudando de casa. Os fãs criaram a teoria de que o casal estava se separando, mas a verdade é bem mais pacata: o pai não aparece simplesmente porque, nos anos 1990, era muito caro fazer personagens humanos em animações.
Quando a Pixar mandou o roteiro para a Disney, recebeu de volta várias composições. Era tão comum fazerem filmes musicais na época que nem perguntaram se esse também seria. Explicaram que não seria um musical, mas mesmo assim, a Disney insistiu em uma música tema - e nascia “Amigo, Estou Aqui.”
Era para a Barbie aparecer desde o primeiro filme de Toy Story, mas a Mattel não deixou porque não queria que seu brinquedo mais famoso tivesse uma personalidade definida, e sim que as crianças projetassem o que quisessem na boneca. Mas depois do sucesso do primeiro longa, Barbie apareceu na sequência, e Ken no terceiro filme.
Tanto a Barbie quanto o Ken que apareceram em Toy Story foram lançados oficialmente pela Mattel. Ela, em 1984, no modelo Great Shape, e ele, em 1988, como Animal Lovin.
Originalmente, o xerife Woody seria um personagem detestável. Ele era bem cruel e inconveniente. Os produtores acharam, porém, que tinham exagerado, e fizeram dele um personagem mais simpático - mas mesmo assim, ainda bem ciumento e egoísta.
A lousinha vermelha em que Woody desenha seus estratagemas é um brinquedo de verdade, e era bem famosa nos Estados Unidos nos anos 1980. Da década seguinte, enfrentaram uma queda na venda e a empresa que a fabricada quase faliu - mas foi salva por Toy Story, que aumentou em 20% as vendas do produto.
Se hoje computação gráfica já é um método caro e demorado, em 1995 isso era ainda pior. Para fazer três minutos de animação de Toy Story, demorava, em média, uma semana (o recorde foi 3,5 minutos em uma semana). Cada quadro demorava de 45 minutos a 30 minutos para renderizar (cada segundo do filme tem 24 quadros), e o estúdio usava 117 computadores só para isso, e não eram desligados nem de madrugada. E isso nem era o mais demorado: a equipe demorava uma semana para sincronizar um segundo das vozes, expressões faciais e efeitos sonoros.
Originalmente, a Disney queria que ou Jim Carrey ou Bill Murray dessem voz ao Buzz Lightyear, mas o orçamento não permitiu, já que Tom Hanks ia interpretar Woody. No fim, Tim Allen (Meu Papai é Noel) fez Buzz.
Originalmente, Buzz Lightyear chamaria Lunar Larry. Andy, o dono dos bonecos, já tinha esse nome, pois ele foi inspirado em Andy Van Dam, professor de animação da Brown University, onde a maioria da equipe de Toy Story estudou.
Morre Andy Paley, compositor da trilha sonora de Bob Esponja, aos 72 anos
Viola Davis receberá o prêmio Cecil B. DeMille do Globo de Ouro
Jeff Goldblum toca música de Wicked no piano em estação de trem de Londres
Jaqueta de couro usada por Olivia Newton-John em Grease será leiloada
Anne Hathaway estrelará adaptação cinematográfica de Verity de Colleen Hoover
Selena Gomez fala sobre esconder sua identidade antes das audições