Travis Barker, do Blink-182, revela problemas de saúde com fortes dores

Após precisar cancelar shows do Blink-182 quando quebrou um dedo da mão, Travis Barker continuou com uma maré de azar e teve diversos outros problemas de saúde em 2023 - e o baterista falou sobre isso em publicação feita no X/Twitter.

Na rede social, o músico revelou como teve um episódio de neuralgia do trigêmeo (dor crônica que afeta o nervo trigêmeo do rosto), assim como diagnóstico de covid-19 e tratamento de canal radicular. Inclusive, Barker até aproveitou para fazer piada com a situação.

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"Na semana passada tive cobiça, um episódio de neuralgia do trigêmeo e um tratamento de canal. O que significa que posso lidar com qualquer coisa que Deus jogue em mim," escreveu o baterista no Twitter na última sexta, 29.

Travis Barker associa 'viajar e voar com morte' 15 anos após tragédia

Travis Barker admitiu que ainda odeia voar. O baterista do Blink-182 viveu uma tragédia em 2008, ao lado de Charles “Che” Still, Chris Baker e Adam "DJ AM" Goldstein. Ele escreveu no Twitter — hoje chamado de X:

Ainda odeio voar. Amo sair em turnê e tocar música, mas eu infelizmente associo viajar e voar com morte. Sou forte e nada vai me impedir de viver minha vida, de qualquer forma.

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Travis levou mais de 10 anos para voltar a entrar em um avião. Foi somente em 2021 que ele e a esposa Kourtney Kardashian voaram de Los Angeles para o México no jato particular de Kylie Jenner. 

O acidente

Em 2008, no dia 19 de setembro, o grupo ia de Columbia para Los Angeles em um avião particular, quando passaram por uma emergência durante a decolagem. Investigações posteriores revelaram que os pneus estouraram, o que levou o piloto a abortar o vôo. A aeronave derrapou por um longo trajeto e foi tomada por chamas. 

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O assistente de Travis, Chris Baker, e seu segurança, Charles “Che” Still morreram no acidente, assim como os dois pilotos. Adam "DJ AM" Goldstein sobreviveu, mas morreu cerca de um ano depois em decorrência de uma overdose.

Barker teve 65% do corpo comprometido por queimaduras de terceiro grau, ficou três meses no hospital e passou por 26 cirurgias. Ele chegou a oferecer US$ 1 milhão para que um amigo o matasse por causa da depressão e a ansiedade que a tragédia deixou. Ainda assim, ele deixou de consumir drogas prescritas.