A série contará com Craig Mazin, de Chernobyl e Neil Druckman, roteirista do game, como showrunners
Redação Publicado em 06/03/2020, às 14h09
A HBO anunciou recemente que o aclamado game do PlayStation 3 The Last of Us será adaptado como uma série no canal. Neil Druckman, co-criador e roteirista do jogo, foi confirmado como showrunner, assim como Craig Mazin, que comandou a elogiada minissérie Chernobyl.
The Last of Us recebeu diversos prêmios e é tido como um marco do reconhecimento do potencial da mídia de videogames em contar novas histórias. Por isso, a adaptação para TV também um sinal da relevância do título.
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Enquanto a produção não começa, relembramos os melhores aspectos de The Last of Us, que não podem faltar na série para causar o mesmo impacto da experiência do game.
The Last of Us conta a jornada de Joel, um contrabandista amargurado e a garota Ellie por uma versão pós-apocalíptica dos Estados Unidos. O mundo foi arruinado por uma espécie de infecção zumbi baseada em fungos, que transformou as pessoas em monstros.
Mais perigosos do que os infectados, porém, são os humanos. O que restou da sociedade é formado por bandidos ou membros de uma organização terrorista que investiga a doença e luta contra o governo, que agora oprime e isola os inocentes em zonas de quarentena.
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Mais do que uma história de sobrevivência com ação, The Last of Us também é um excelente estudo de personagem. Joel é um protagonista trágico e cheio de falhas, bem diferente do que se espera de um herói. A relação dele com Ellie se desenvolve aos poucos e, ao ajudar a garota, ele resgata aos poucos a própria humanidade.
Cheio de personagens coadjuvantes cativantes e momentos que fizeram jogadores chorarem de emoção, há espaço mais do que suficiente para se contar uma boa história sobre humanidade e a importância do amor.
The Last of Us sabe também entreter com tiroteios e lutas viscerais. Seja a brutalidade rude ao lutar com os infectados ou as soluções inteligentes e improvisadas, no melhor estilo Rambo, que Joel e Ellie organizam, há inspiração de sobra para colocar ação eletrizante junto ao drama.
O grande problema de adaptações dos games para cinema e TV é a falta de compreensão dos chefes da produção sobre o material fonte. Personagens e cenas representadas de maneira dissonante a mensagem que o game passa não só enfurecem os fãs como prejudicam a qualidade da obra.
Ao que tudo indica, respeito pela história é o que não falta no caso de The Last of Us. Craig Mazin é um grande fã do game e entusiasmado com o projeto: “Neil Druckmann é sem dúvida o melhor contador de histórias que trabalha no meio de videogame, e The Last of Us é a obra-prima dele”, disse ele recentemente.
“Ter a chance de adaptar esta obra de arte de tirar o fôlego é um sonho meu há anos, e estou muito honrado em fazê-lo em parceria com Neil”, completou Mazin.
Neil Druckman também expressou o contentamento com a série: “Desde a primeira vez que me sentei para conversar com Craig, fiquei igualmente impressionado com a abordagem dele à narrativa, com amor e profunda compreensão de The Last of Us.”
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“Com Chernobyl, Craig e HBO criaram uma obra-prima tensa, angustiante e emocional. Eu não conseguia pensar em parceiros melhores para dar vida à história de The Last of Us como um programa de televisão.”
The Last of Us ainda não tem data confirmada pela HBO para início de produção ou estreia.
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