Empresa demonstrou ferramenta inédita para desenvolvedores de games, que deve aprimorar a captação de movimentos; Harmonix exibiu o jogo Fantasia: Music Evolved
Gus Lanzetta, de Los Angeles Publicado em 14/06/2013, às 17h18 - Atualizado às 17h31
Chegou ao fim mais uma E3 e, como sempre, ficou no ar a sensação de que muito se viu – mas muito mais ainda ficou para ser visto no futuro. Em especial porque esse foi um ano de novos consoles, e muitos jogos anunciados só estarão à venda daqui mais de doze meses.
O último dia da feira, na quinta, 13, trouxe a chance de ver o Kinect do Xbox One funcionando, entre outras coisas. A Microsoft demonstrou, a portas fechadas, como desenvolvedores poderão utilizar a nuvem – servidores de processamento remoto – para melhorar seus jogos. No software usado para explicar a tecnologia, víamos uma simulação do sistema solar. “O Xbox One está calculando a velocidade e a direção da órbita de todos os elementos que vocês veem”, disse um dos responsáveis pela apresentação. Quando a câmera se aproximou de um aglomerado de asteroides, o uso dos servidores da Microsoft começou: a tela se encheu de novos asteroides – de quarenta mil rochas visíveis para trezentos e trinta mil. Esses novos elementos na tela tinham suas posições e velocidade calculadas pelo servidor e a informação era mandada de volta para o console. Isso é algo que ainda não vimos implementado em nenhum jogo, mas a Microsoft afirma que a tecnologia poderá ser usada por qualquer desenvolvedor de jogos para o Xbox One – por exemplo, “para simular folhas de grama no seu mundo virtual, simular a economia de um jogo com sistema monetário complexo, criar MMOs nos quais milhões de jogadores estão no mesmo servidor”. Por mais que seja interessante imaginar as implementações dessa ferramenta, é importante notar que a empresa não mostrou nem mencionou nenhum jogo que a coloque em prática, então não espere ver nada disso antes de 2015 na sua casa.
A empresa também revelou que será possível programar o torso do jogador para que este funcione como uma espécie de "terceira alavanca analógica" do joystick, e assim acrescentar novas possibilidades de movimentos, como a esquiva. Outra interação de movimento sutil demonstrada foi a de encostar com os dedos na têmpora para ativar uma visão de raio-x no jogo.
Música de volta
Há muito os games musicais não têm o mesmo poder de fogo, mas isso pode estar mudando. A Disney se uniu com a Harmonix, criadora das séries Guitar Hero e Rock Band, para criar Fantasia: Music Evolved. O jogo consiste em diferentes níveis de exploração e interação musical baseados no filme de Walt Disney e nas ideias anotadas por ele na época, muitas das quais não entraram no filme. Fantasia foge bastante do modelo focado somente em reproduzir comandos que vemos na tela em games como Rock Band e Dance Central, e abre mais espaço com fases em que é preciso explorar ambientes. Além disso, as músicas podem ser remixadas enquanto tocam. O jogo está bonito e a Harmonix continua sendo, de longe, a empresa de games que melhor sabe trabalhar com música. No entanto, parece uma experiência superficial, que deve interessar mais a crianças que adultos.
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