Artista que se descobriu na música quando frequentava a igreja do pai e hoje tem tem 2,4 milhões de ouvintes no Spotify lança o disco 'Efeito Violeta'
Pedro Antunes Publicado em 01/05/2019, às 19h40
"Meu coração explode de amor", diz Cynthia Luz, artista nascido em Minas Gerais, mas criada em São José dos Campos, no interior de São Paulo, sentindo a força dessas palavras.
Dona da voz rouca mais instigante do pop e R&B nacional, Cys, como é conhecida, estabeleceu seu Efeito Borboleta, o segundo disco, como ponto de transformação de uma carreira promissora.
Depois do bem-sucedido disco de estreia, Do Caos ao Nirvana, de 2017, e de uma série de colaborações, como "Olhares", com Sant, e "Deixa Ela", com Froid, Cynthia se fez artista. Rodou o País e reuniu fãs conquistados pela capacidade dela de cantar o amor sem medo.
O sentimento nas canções de Cynthia Luz é intenso. Em Efeito Violeta, ela abraça os efeitos vocais, deixa-se levar pelos beat eletrônicos. Soa ainda mais urbano e contemporâneo, como o amanhecer com alguém ao seu lado da cama pela primeira vez, depois de uma noite de descobertas.
Era chamada de rapper. Hoje, é mais cantora do que rapper. É claro, ela ainda existe no mesmo habitat, só que a rouquidão ganha outro sentido agora. No canto, Cynthia Luz promove uma revolução sonora como uma verdadeira herdeira da soul music nascida nas igrejas dos Estados Unidos que trouxe essa sonoridade para 2019 e repaginou essa linguagem para os tempos modernos.
Artista que deixou a casa dos pais com pouco dinheiro no bolso (R$ 250), hoje ela acumula 2,4 milhões de ouvintes no Spotify e 25 milhões de views no YouTube. Em entrevista à Rolling Stone Brasil (assista abaixo), ela diz ter entendido o caminho percorrido e a sua posição hoje.
Seus números expressivos garantem a ela, hoje, ter calma para pensar, respirar e colocar para fora um novo trabalho. Efeito Violeta nasceu assim, da ideia de troca entre ela e o público. "Eu quero mostrar para as pessoas que o amor nos move. Se você não tiver amor pelo o que você faz, pelas pessoas que te ouvem… Eu olho para os olhos de alguém, ela me olha nos olhos de volta, e eu percebo como essa música fez companhia pra ela."
"Quando a gente começou a produzir o disco, comecei uma fase de reciclagem, de transformação. As músicas falam de todos esses momentos, de me sentir sozinha, de me sentir forte por tudo o que já estava construído, a conexão com os fãs", ela explica.
Por isso, inclusive, a turnê do novo disco começou ainda antes da chegada de Efeito Borboleta, álbum com as participações de Luá (em “Renúncia”), Djonga (“Vai Partir”), Froid (“Só o Convívio”) e Zeca Baleiro (“Era Uma Vez”), sob o nome de "Não Sou Sem Nós", faixa presente neste trabalho.
"Eu quero que os fãs saibam que somos todos uma coisa só", ela diz.
Assista à entrevista completa abaixo. Aliás, se curtiu, assine o canal e acione o sininho para não perder nenhum vídeo novo. Toda quarta-feira tem novidade por lá!
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