Grupo começou atrasado e fez apresentação curta para um bom público em um local que recebe atrações pela primeira vez
Lucas Reginato Publicado em 19/05/2013, às 00h41 - Atualizado às 18h32
A 25 de março estava irreconhecível às 22h do sábado da Virada Cultural. Não se ouviam os gritos de oferta e nem se via os milhares de compradores que diariamente lotam a rua. Não que estivesse completamente vazia, mas àquela hora, quando estava marcado o início da apresentação do Metá Metá, estava pouco povoada, assim como anteriormente, durante performance de Lucas Santtana.
Mas o show não começou pontualmente. Problemas no som atrasaram o início do repertório em meia hora - enquanto isso Thiago França, no saxofone, e a cantora Juçara Marçal trataram de entreter o público com um pouco de música. Às 22h30 o guitarrista Kiko Dinucci fez os primeiros riffs e introduziu, finalmente, a performance. A demora, pelo menos, fez com que o som estivesse impecável, e a plateia também já estivesse bem mais numerosa.
Por outro lado, o atraso encurtou o tempo disponível aos músicos no palco. O trio, que foi acompanhado de Marcelo Cabral, no baixo, e Sérgio Machado, na bateria, teve cerca de 1h apenas para exibir o conceito muito bem definido do projeto. Guitarra barulhenta, rock and roll sob batidas e cantos africanos, além do saxofone cheio de efeitos de França. Até porque grande parte do repertório saiu de Metal Metal (2012), segundo disco do trio, com nome autoexplicativo.
“Vocês estão muito tímidos, dá para soltar mais”, pediu Dinucci entre uma canção e outra. O público se sentiu à vontade para dançar o ritmo imposto pelo grupo e ouvir com atenção as minúcias das canções. O show teve fim com “Oba Iná”, do homônimo disco de estreia do trio, que contou com coro da plateia e uma Juçara Marçal com máxima entrega.
Sob muitos aplausos, o grupo agradeceu a um público que lamentou, com razão, ter ouvido tão pouco do repertório afinado. Nenhuma surpresa também, o trio vem repetindo boas apresentações há bastante tempo. Surpresa sim, e muito boa, foi o palco na 25. Foi aprovado também por integrantes da secretaria de cultura que acompanhavam o show e perceberam como as coisas se organizaram bem por ali, com direito a uma pequena praça de alimentação. Difícil só é encarar a ladeira Porto Geral para ir embora.
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