Secretário Municipal de Cultura disse que neste ano o evento "aconteceu em um padrão muito melhor"
Redação Publicado em 18/05/2014, às 18h40 - Atualizado em 19/05/2014, às 11h26
“O ano inteiro nós temos problemas de segurança na cidade”, disse o Secretário Municipal de Cultura Juca Ferreira em entrevista, se referindo às ocorrências policiais durante a décima edição da Virada Cultural, na cidade de São Paulo. “A cidade precisa melhorar o padrão de segurança. A Virada aconteceu em um padrão muito melhor.”
Em entrevista concedida no Theatro Municipal, na tarde deste domingo, 18, após a apresentação ao vivo do álbum Hip-Hop Cultura de Rua, Ferreira fez questão de deixar claro que não estava fazendo um balanço do evento, assim como quis ressaltar o trabalho da polícia durante as 24h de atrações gratuiras distribuídas pelo centro de São Paulo. Segundo ele, havia “quase o dobro de policiais nas ruas”.
“O arrastão foi absolutamente pontual”, afirmou. De acordo com a Polícia Militar, mais de 50 pessoas foram detidas por arrastões e furtos. “Esse ano nós tivemos uma ação muito eficiente da polícia e da Guarda Civil Municipal. Tivemos alguns casos mais graves, mas a polícia conseguiu, inclusive, resolver alguns.”
Quanto à sensação de menos gente na Virada deste ano, o secretário desacredita que se deva ao desconforto em relação à segurança, explicando que o fato se deve à incorporação de mais atrações em SESCs e CEUs. “Essa incorporação, evidentemente, diminui o número de pessoas na rua, mas não na Virada”, declarou.
Atrasos e problemas de som são melhorias que Juca prometeu para o ano que vem. “Vocês são muito rigorosos”, disse o secretário, após ouvir que o palco Líbero Badaró teve cerca de 40 minutos de atraso no primeiro show. Como causa de um efeito dominó, apresentações como a de SILVA, na noite de sábado, e até da Tulipa Ruiz, na manhã deste domingo, começaram após o horário previsto. Além disso, no palco Rio Branco, o show do Cidadão Instigado tocando o álbum Dark Side of the Moon, do Pink Floyd, atrasou cerca de uma hora, entre às 4h e 5h da manhã.
Sobre o cancelamento do show do tradicional grupo paulistano de samba Demônios da Garoa, na manhã deste domingo, 18, Juca Ferreira justificou que “eles não gostaram do palco em que iam cantar”. Esse acabou sendo apenas mais um: devido à forte chuva de granizo que caiu no fim da tarde, diversos shows de encerramento dos palcos foram cancelados, inclusive o de Martha Reeves & The Vandellas, que fecharia a programação da Virada às 18h no palco Júlio Prestes.
Uma das marcas do line-up do evento em 2014 foi a falta de grandes surpresas e nomes de destaque. Embora o show de reunião do Ira! tenha surpreendido, em anos anteriores a seleção de artistas parecia mais encorpada. “Stanley Jordan não é um nome forte?”, rebateu Ferreira. E provocou: “Eu posso dar aqui 50 nomes para você que são nomes fortes”.
Patrocínios
Neste ano, a Virada teve uma diminuição do perímetro e um aumento de custo: de R$ 11,5 milhões para R$ 13 milhões. Para ele, um aumento “muito pequeno”. Ferreira destacou que 2014 foi o primeiro ano do evento com abertura para o patrocínio privado. Para ele, a medida deve ser mantida, em busca de uma Virada autossustentável. “Para o ano que vem nós vamos trabalhar fortemente para que, dentro de pouco tempo, a Virada seja um autofinanciada por patrocínios”, afirmou.
Quando questionado pela reportagem da Rolling Stone Brasil sobre o que ele havia considerado como o pior da Virada em 2014, Ferreira disse que não havia se "preparado para essa resposta”. “O melhor: Stanley Jordan, acho que o Ira! foi fantástico, Baby me surpreendeu. Muita coisa boa", disse, após alguns sorrisos. "O pior... você me pegou de surpresa.”
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