Em entrevista coletiva de imprensa, organização do evento paulistano alega baixo número de ocorrências policiais
Da redação Publicado em 17/04/2011, às 15h55
Um balanço parcial da Virada Cultural foi divulgado durante entrevista coletiva de imprensa realizada ao meio-dia deste domingo, 17. "Esta Virada esteve particularmente rica em atrações variadas", afirmou Carlos Augusto Calil, Secretário Municipal de Cultura de São Paulo. Foram também discutidas na ocasião a fiscalização da Guarda Civil Metropolitana no que se refere ao comércio ambulante de bebida alcoólica (sobretudo do chamado "vinho químico"), o baixo número de ocorrências policiais e o volume de lixo produzido ao longo da madrugada.
O "vinho químico", vendido em garrafas plásticas, há tempos desperta preocupação na organização do evento, já que consumo intenso da bebida, além de fazer mal à saúde, contribui para o aumento da violência, afirma a organização. Segundo estudo da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, a composição da bebida se trata basicamente de álcool com teor de 42 graus somado a pigmento semelhante ao de groselha e sabor adocicado. Foram apreendidas 28 toneladas de bebidas alcoólicas na área do comércio ambulante, tendo sido lacrados alguns estabelecimentos (80% do lote era de "vinho químico") e o fechamento de alguns bares - 12 ao todo - se deu uma vez que estes estavam fornecendo a bebida aos comerciantes não autorizados. A comercialização de outras bebidas, como cerveja, estava acontecendo normalmente (com exceção das 144 barracas oficias que não vendiam álcool).
Não há um número certo de pessoas que circularam pela Virada Cultural entre 18h do sábado, 16, e 11h do domingo, 17 (a Polícia Militar deverá ainda divulgar uma estimativa), mas a organização sustenta que o evento deste ano superou o de 2010 em termos de público (muito provavelmente ultrapassando a marca dos quatro milhões). O número de ocorrências também não foi divulgado, mas o Coronel Nevoral Alves Bucheroni (subprefeito da Sé) afirma que a fiscalização com relação à venda do "vinho químico" contribuiu bastante para a redução de crimes. Entre os acontecimentos divulgados, foi citada a morte de um homem no viaduto Santa Efigênia por volta das 3h (a polícia está investigando o caso e trabalha com a hipótese de suicídio) e uma briga (com agressões a faca, deixando dois feridos) entre skinheads e punks na praça Júlio Prestes, quando o relógio marcava 2h.
Dráusio Barreto, que assume a Secretaria de Serviços, falou sobre a quantidade de lixo produzida até o momento. De acordo com balanço parcial, foram 140 toneladas de resíduos, sendo dez toneladas de coleta seletiva (realizada por duas cooperativas). Foram espalhadas 4900 lixeiras adicionais e 3300 profissionais trabalhando na limpeza (vale dizer, no entanto, que, como nas edições passadas, o centro já se mostrava bastante sujo logo nas primeiras horas de evento, com latas e papéis espalhados pelo chão em diversos pontos). "Claro que aqui e ali era possível encontrar algo que desagradou, mas até agora o saldo é altamente positivo", argumentou Barreto.
A programação do evento segue na tarde deste domingo, 17, até as 18h. Tocam ainda, entre diversos nomes, Blitz, RPM, Erasmo Carlos, Paulinho da Viola e Dominguinhos.
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