Apresentações de stand-up se destacaram no evento, reunindo mais de dez mil pessoas
Por Gus Lanzetta Publicado em 18/04/2011, às 01h08
Novidade na Virada Cultural de 2011, o palco de comédia stand-up foi o mais badalado do evento. Misturando nomes conhecidíssimos como Danilo Gentili, Marcelo Mansfield e Fábio Porchat com jovens talentos que ainda não apareceram muito na televisão, o palco atraiu um dos maiores públicos da Virada. Com oito shows em 24 horas, o vão do Viaduto do Chá, que abrigava o palco, se manteve sempre bem abastecido de uma numerosa plateia.
Se apresentaram nos dois dias: Danilo Gentili, Leo Lins, Márcio Ribeiro, Murilo Couto, Maurício Meireles, Murilo Gun, Fábio Lins, Marlei Cevada, Rogério Morgado, Marco Zenni, Marcos Castro, Marcos Veras, Hélio Barbosa, Rudi Landucci, Patrick Maia, Fábio Gueré, Mehl Merer, Victor Sarro, Ênio Vivona, Fabio Porchat, Robson Nunes, Renato Tortorelli, Cris Paiva, Fábio Silvestre, Paulo Carvalho, Luís França, Rodrigo Cáceres, Alisson Diniz & Marcão Freire, Fabiano Cambota, Marcelo Marron, o grupo Comida dos Astros e Fábio Rabin.
O primeiro show, às 20h, contou com Danilo Gentili e, consequentemente, com o maior público. A organização estima que mais de dez mil pessoas viram este e os outros números da noite de sábado.
As apresentações tiveram um clima muito diferente do qual os comediantes estão acostumados, se apresentando em teatros, bares e casa de espetáculos. Além de numerosas, as pessoas pareciam agitadas e empolgadas, recebendo todos os artistas com gritos e palmas, rindo de tudo que era dito e até aplaudindo piadas com fervor. Este comportamento não se alterou ao longo da noite, nem mesmo com a ausência de Mansfield e Gentili, que foram os maiores chamarizes de público do palco.
O recifense Murilo Gun, que já mora e se apresenta em São Paulo há mais de um ano, abriu surgiu no palco às 23h e, como a maioria dos outros comediantes, nem se deixou afetar pelo alvoroço da platéia, em parte porque a distância entre o palco e as pessoas deixava os artistas um pouco removidos do clima de bagunça.
Depois de agradar os presentes com observações sobre shopping centers, catchup e palavras de origem inglesa, Gun passou o microfone para Maurício Meireles, roteirista do programa Legendários. Ao abrir seu show citando a atração da Rede Record, Meireles não conseguiu muitas palmas e seu set claramente agradou menos que o de Gun, que o havia precedido.
Durante toda a madrugada e manhã, apresentações continuaram atrair gente e manter o bom humor, mesmo as 5h e 8h, horários em que, normalmente, ninguém tem coragem de fazer shows de stand-up.
A tarde de domingo trouxe de volta muitos comediantes que haviam se apresentado antes durante a Virada, o que não foi um problema, pois havia alta rotatividade de público.
O último a se apresentar foi Fábio Rabin, que foi terminou seu show após as 18h30.
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