Final de campeonato de luta livre agitou fim de domingo na Virada, com direito a presença de Danilo Gentili
Por Gus Lanzetta Publicado em 18/04/2011, às 00h57
Um ringue no Anhangabaú, próximo ao Viaduto do Chá, serviu de base para lutas da BWF (Brazilian Wrestling Federation) e do CMLL (Consejo Mundian de Lucha Libre), ambos grupos de luta livre, que rolaram durante os dois dias da Virada Cultural, em São Paulo.
Para encerrar a programação, no domingo, 17, foram agendadas, a partir das 16h30, duas partidas da BWF que valiam cinturões e uma apresentação especial com todos os "luchadores" da CMLL presentes.
O "esporte de entretenimento" é sabidamente combinado, uma mistura de novela com lutas de verdade, mas isso não impediu que mais de trezentas pessoas se aglomerassem em volta do ringue, de pé e sentadas nas arquibancadas, desde o começo do evento até o seu fim, depois das 18h - o tempo inteiro torcendo, gritando e provocando os lutadores, tudo num espírito de diversão.
O primeiro embate contou com três brasileiros disputando o cinturão de "Sobrevivente". Os atletas/personagens que o disputar foram Pirata, que foi retirado da área depois de sofrer um corte no rosto; Anjo Loiro, que se esforçou, mas acabou perdendo para Mano Joe, o "heel" (um "vilão" no jargão da luta livre, lutador cuja personalidade e ações são pensados para não terem apoio do público). Mano Joe ao receber o cinturão tentou puxar um grito de "paga pau pra mim" com a plateia, mas somente recebeu vaias, como cabe bem a seu papel.
A última luta dos brasileiros da BWF foi com o atual detentor do cinturão de "Campeão", Chandão, e o diminuto e rápido Sonico, que usa uma máscara no estilo das tradicionais máscaras de luta livre mexicana. Chandão usou um extintor de incêndio para bater em Sonico fora do ringue, o que é permitido, mas quando, de volta no ringue, tentou usar uma cadeira de alumínio como arma, o juiz o avisou que ele seria desclassificado por isso. A reação do brutamontes foi bater tanto em seu oponente como no juiz com a cadeira.
Caído no chão, Sonico recebeu o cinturão e Chandão foi para os fundos do espaço, onde tirou fotos com fãs e deu autógrafos.
Após um intervalo de meia hora, começou a competição dos dez lutadores mexicanos, quase todos mascarados. Todos subiram ao ringue e começou a baderna generalizada; tinha um contra um, três contra dois, enfim, tudo quanto é tipo de pancadaria coletiva.
Dado fim a esta primeira etapa, os lutadores foram separados em duas equipes e lutas convencionais seguiram-se, com muitos saltos e acrobacias que agradaram os presentes.
Ao fim, Terrible foi o vencedor, e o público pareceu satisfeito, por mais que o nome mais berrado do fim de tarde tenha sido o de Scandalo, outro mascarado da CMLL que participou.
Desafiante inesperado
Quando a maior parte do público já havia ido embora ou se enfileirado na saída dos lutadores para pegar autógrafos, o comediante Danilo Gentili, que havia se apresentado no palco de stand-up comedy da Virada, subiu ao ringue com um amigo. Os dois brincaram de lutar, com direiro a um "cuecão" em Gentili, na frente de algumas dúzias de pessoas que, com certeza, ficaram felizes de terem demorado um pouco mais para voltarem para casa.
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