- Pôster do Woodstock 50 (Foto:Divulgação)

Woodstock 50 tem novo investidor e está mais perto de acontecer

Agora, o festival precisa de avais de segurança e definir número de ingressos

Rolling Stone EUA / Kory Grow Publicado em 17/05/2019, às 19h21

Os organizadores do Woodstock 50 acharam novos parceiros comerciais após sua separação conturbada de Dentsu Aegis. Oppenheimer & Co, uma empresa de bancos e investimentos localizada em Nova York, concordou em prover um novo financiamento, mas a firma não revelou o quanto colocou no festival tão criticado.

“Estamos animados por embarcar neste incrível final de semana de música e engajamento social”, John Tonelli, do Oppenheimer & Co. Inc, declarou. “Acreditamos que o Woodstock é um símbolo importante da cultura americana, e estamos ansiosos para seu renascimento em Watkins Glen, em agosto, com todos esses artistas importantes.”

“Ansiamos por fazer um festival incrível”, disse Michael Lang, cofundador do Woodstock original e produtor do Woodstock 50. “Palavras não conseguem explicar o quão importante é para o Woodstock 50, para os artistas, para os fãs e para a comunidade a união com o Oppenheimer para tornar o W50 realidade.”

Mesmo com os investimentos do Oppenheimer como um necessário salva-vidas para os organizadores, nada garante que o festival vai acontecer.

Os organizadores ainda têm que conseguir várias permissões cruciais, como a autorização do Departamento de Saúde do Estado de Nova York para reunir uma multidão, antes dos ingressos serem vendidos. Em uma entrevista ao Sirius na terça, 14, Lang garantiu aos ouvintes que logo iam anunciar a data de venda das entradas. Um representante do Departamento de Saúde disse à Rolling Stone que o festival ainda não tinha as autorizações necessárias.

Nesta semana, a Suprema Corte de Nova York declarou que Dentsu não podia, legalmente, cancelar o festival, como tentou fazer no final de abril. A companhia disse que o Woodstock 50 pulou muitos passos, incluindo construir planos de segurança ou definir quantos ingressos seriam vendidos. Nesse meio tempo, Superfly, parceiro do festival, também cancelou o contrato com o evento, citando várias brechas no contrato, e várias reclamações era iguais às de Dentsu.

O festival respondeu com um processo contra a Dentsu, o que levou à uma audiência. Ambos os lados declararam vitória parcial. Embora o Woodstock 50 pudesse continuar, Dentsu não devolveu os US$ 18 milhões vindos do próprio bolso que tinha investido antes.

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