Cantor diz que nunca usou dinheiro da Yele Haiti Foundation para benefícios próprios
Da redação Publicado em 18/01/2010, às 19h23
Wyclef Jean negou acusação de corrupção na Yele Haiti Foundation, instituição criada pelo próprio músico para ajudar os necessitados que vivem no Haiti, local onde nasceu. O cantor refutou as acusações de que ele e seus sócios da fundação lucrassem pessoalmente com as verbas que chegam por meio de doações. Após o terremoto no país, a Yele Haiti se tornou uma das principais instituições de caridade para a população haitiana, arrecadando cerca de US$ 2 milhões.
"Eu me comprometi a ajudar as pessoas no Haiti do começo ao fim da minha vida e esse comprometimento continuará até o dia em que eu morrer", escreveu Jean em seu site oficial. Junto ao texto, há um vídeo em que o cantor fala sobre a necessidade de doações em prol das vítimas do terremoto e sobre os boatos de corrupção. "Eu nego qualquer alegação de que eu tenha lucrado pessoalmente através do meu trabalho com a Yele Haiti. Essas acusações não são verdade."
As preocupações acerca da Yele Haiti Foundation tiveram início com uma reportagem realizada pelo site Smoking Gun, que afirmava que, nos últimos quatro anos, Jean e seu sócio teriam usado cerca de US$ 410 mil da instituição para pagar cachê e custear aluguel e serviços na realização de um show beneficente em 2006 (há até dois meses, Yele Haiti era conhecida como Wyclef Jean Foundation). No mesmo ano, a fundação recebeu US$ 1 milhão, doados por Angelina Jolie e Brad Pitt, valor referente ao cachê pago pela revista People, pelas fotos de sua filha então recém-nascida Shiloh. De acordo com o jornal Washington Post, mais de um terço dessa quantia foi gasta com festas relacionadas ao nome do cantor e de outros sócios. Wyclef Jean nega.
O músico insiste que jamais pegaria dinheiro da instituição e que doou cerca de US$ 1 milhão de seu próprio bolso para auxiliar nos cuidados da Yele Haiti. Até o momento, o grupo forneceu bolsas de estudo aos haitianos, fundou um time de futebol local e empregou mulheres como cozinheiras em escolas. Em 2008, quando a tempestade tropical Hanna matou centenas de pessoas e devastou o país, a instituição ajudou na distribuição de comida para cerca de seis mil famílias, segundo Hugh Locke, o presidente da Yele Haiti. Ao invés de se valer de ajuda humanitária, a equipe contou com o auxílio dos moradores da região.
Após o terremoto ocorrido no dia 12 de janeiro deste ano, grande parte da arrecadação da instituição foi feita por meio de SMS. Em campanha norte-americana, a Yele Haiti Foundation obtem US$ 5 com cada mensagem em que há como texto a palavra "Yele". "As pessoas devem ficar tranquilas porque o dinheiro doado está sendo 100% encaminhado às causas emergenciais", disse Locke. No próximo dia 22, o ator George Clooney comandará, junto a Jean, um evento de caridade da MTV, o Hope for Haiti, que será transmitido pelos principais canais televisivos dos Estados Unidos.
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